Para viver a Semana Santa

Domingo, 2 de Abril: Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes. (Filip, 2, 8-9).

– Deus todo-poderoso e eterno, que, para salvar a humanidade, quisestes que o nosso Salvador Se fizesse homem e suportasse a cruz, fazei que vivamos unidos a Ele na sua paixão para chegarmos a tomar parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. (Oração colecta).

Segunda-feira, 3 de Abril: Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos. A casa encheu-se com a fragrância do perfume. (Jo 12,3).

– Contemplando uma estampa de Nosso Senhor na Cruz, fiquei impressionada com o sangue que caía de uma das Suas mãos divinas (…) Resolvi manter-me em espírito ao pé da Cruz para receber o divino orvalho que dela escorria, compreendendo que seria necessário espalhá-lo sobre as almas. (Santa Teresa do Menino Jesus).

Propósito: Como «Maria» ou como «Teresa» hoje é a mim que Jesus pede um gesto, uma atitude, que traduza a resposta de amor que Ele espera de mim.

Terça-feira, 4 de Abril: Agora é que se revela a glória do Filho do Homem e assim se revela nele a glória de Deus. E, se Deus revela nele a sua glória, também o próprio Deus revelará a glória do Filho do Homem, e há de revelá-la muito em breve. (Jo 13,31-32).

Em uma noite escura, / Com ânsias, em amores inflamada, / Ó ditosa ventura! / Saí sem ser notada /Estando a minha casa sossegada. (São João da Cruz).

Propósito: Pai, a Ti me abandono, faz de mim o que te agradar. Tudo o que faças, agradeço-to: coloco a minha alma nas Tuas mãos. (São Charles de Foucauld).

Quarta-feira, 5 de Abril: Do mesmo modo que recebestes Cristo Jesus, o Senhor, continuai a caminhar nEle: enraizados e edificados n’Ele, firmes na fé, tal como fostes instruídos, transbordando em ação de graças. (Cl 2,6-7).

– A verdadeira vida, a vida que vale a pena ser vivida e que deixa uma alegria profunda é a vida em que nos damos, em que mantemos a alma limpa, vigorosa… em constante amizade com Deus. (Padre Jacques de Jésus).

Propósito: Muitas vezes durante o dia lanço estas últimas palavras do Pai Nosso: «Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal!»

Quinta-feira, 6 de Abril: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. (Jo 13,34).

A bondade que temos é emprestada, enquanto Deus a tem por obra própria. Deus é Ele e a sua obra. (São João da Cruz).

Propósito: «Senhor, quando Te recebemos na Eucaristia és Tu que nos acolhes»; dá-nos a capacidade de nos deixarmos invadir pelo amor, para nos amarmos com o amor com que Tu nos amas.

Sexta-Feira Santa, 7 de Abril: Sem figura nem beleza. Vimo-lo sem aspeto atraente, desprezado e abandonado pelos homens, (…) Na verdade, Ele tomou sobre Si as nossas doenças, carregou as nossas dores. (Is 53,2-4).

– À medida que nos unimos a Cristo, que Deus vem, o Cristo Deus fala-nos dos outros: como quereis que sejamos seus amigos e que Ele nos fale de outra coisa que não seja da imensa aflição dos outros, das multidões? (Padre Jacques de Jésus).

Propósito: Nesta Sexta-Feira Santa faço a Via Sacra; ou pelo menos uma estação à minha escolha. E aí, contemplando Jesus, deixo que Ele me fale… Aceito que viva em mim a Sua Caridade.

Sábado Santo, 8 de Abril: E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos. (Mt 28,20).

Agora vives escondido no meio de nós. Em todos os tempos e em todos os lugares transbordam para fora da tua tenda consolação, luz e força sobre as almas que aqui na terra se refugiam junto de Ti. (Santa Teresa Benedita da Cruz).

Propósito: Para deixar jorrar a Vida, crio o hábito de fazer sobre mim, lentamente, o sinal da cruz, confessando com Fé: «Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.»

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Confessores

E também, gostaria de dizer uma palavra aos confessores: caros irmãos, não vos esqueçais que também vós sois pecadores, e que estais no confessionário não para torturar, mas para perdoar, e perdoar tudo, como o Senhor perdoa tudo.

Papa Francisco, Angelus, 26 de Março, 2023

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“Tirai a pedra”

Hoje, quinto Domingo de Quaresma, o Evangelho apresenta-nos a ressurreição de Lázaro (cf. Jo 11, 1-45). É o último dos milagres de Jesus narrados antes da Páscoa: a ressurreição do seu amigo Lázaro.

A mensagem é clara: Jesus dá a vida inclusive quando parece não haver mais esperança. Acontece, por vezes, que nos sentimos sem esperança – aconteceu a todos – ou que encontramos pessoas que perderam a esperança, amarguradas por terem experimentado situações negativas, o coração ferido não pode ter esperança… O milagre de hoje, diz-nos que não é assim, o fim não é este, que nestes momentos não estamos sozinhos, aliás, que é precisamente nestes momentos que Ele se aproxima mais do que nunca para nos restituir a vida. Jesus chora: o Evangelho diz que Jesus, diante do túmulo de Lázaro chorou, e hoje Jesus chora connosco, tal como pôde chorar por Lázaro. Jesus convida-nos a não deixar de acreditar e de esperar, a não nos deixarmos esmagar por sentimentos negativos, que nos tiram as lágrimas. Ele aproxima-se dos nossos túmulos e diz-nos, como fez então: «Tirai a pedra» (v. 39). Nestes momentos temos como que uma pedra dentro de nós e o único capaz de a remover é Jesus, com a sua palavra: “Tirai a pedra”.

Papa Francisco, Angelus, 26 de Março, 2023

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Anunciação do Senhor – 25 de Março

A Anunciação do Senhor teve lugar quando, na cidade de Nazaré, o anjo do Senhor anunciou a Maria: «Conceberás e darás à luz um filho, que será chamado Filho do Altíssimo». Maria respondeu: «Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra». Assim, chegada a plenitude dos tempos, o Filho unigénito de Deus, que existia antes da criação do mundo, por nós homens e para a nossa salvação, encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem.

– Ouviste, ó Virgem, a voz do Anjo: “Conceberás e darás à luz um filho”. Ouviste-o dizer que não será por obra de varão, mas por obra do Espírito Santo. O Anjo aguarda a resposta (…). Todo o mundo, prostrado a teus pés, espera a tua resposta: da tua palavra depende a consolação dos infelizes, a redenção dos cativos, a liberdade dos condenados, a salvação de todos os filhos de Adão, de toda a tua linhagem. Dá depressa, ó Virgem a tua resposta. Profere a tua palavra humana e concebe a divina. Porque demoras? Abre, ó Virgem santa, o coração à fé, os lábios ao consentimento, as entranhas ao Criador. “Eis a serva do Senhor – disse a Virgem – faça-se em mim segundo a tua palavra” – São Bernardo.

– O “Faça-se a tua vontade” em todo o seu conteúdo tem que ser o fio condutor de toda a vida cristã. Tem que regular o curso do dia, da manhã à noite, o passar dos anos e a vida inteira – Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein).

Oração

Senhor nosso Deus, que, na vossa benigna providência, quisestes que o vosso Verbo assumisse verdadeira carne humana no seio da Virgem Maria, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mereçamos também nós participar da sua natureza divina. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amen.

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Um pensamento carmelita para cada dia da Quaresma 2023

5ª Semana

Domingo, 26 de Março: Disse-lhe Jesus: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim não morrerá para sempre. Acreditas nisto?” (Jo 11, 25-26).

– Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça de viver com alegria o mesmo espírito de caridade que levou o vosso Filho a entregar-Se à morte pela salvação dos homens. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amen. (Oração colecta).

Segunda-feira, 27 de Março: Fiel é Deus por Quem fostes chamados à comunhão com o seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor. (1Co 1,8-9).

– Jesus, pela vida que derrama, quer identificar-nos com Ele, quer que entremos na vida da Trindade. Ele encontra-Se lá como Filho e nós entraremos como filhos adoptivos pela graça que é dada a cada um. (B. Eugénio Maria do Menino Jesus).

Terça-feira, 28 de Março: Aquele que Me enviou está comigo. Ele não Me deixou só porque faço sempre o que Lhe agrada. (Jo 8,29).

– A nossa graça filial não desperta, não entra em ação de forma continuada, a não ser como fruto deste nosso sentimento de fragilidade. A pobreza experimentada na oração, na nossa vida espiritual, em vez de nos fazer dobrar sobre nós próprios deve lançar-nos para o bom Deus. (B. Eugénio Maria do Menino Jesus).

Quarta-feira, 29 de Março: Pois bem, se o Filho vos libertar, sereis realmente livres. (Jo 8,36).

– Qual será então a alegria de Deus quando encontrar uma alma que Lhe deixe toda a liberdade e em quem Ele Se possa derramar na medida do seu desejo! (B. Eugénio Maria do Menino Jesus).

Quinta-feira, 30 de Março: Se Eu Me glorificar a Mim mesmo, a minha glória nada valerá. Quem Me glorifica é o meu Pai de Quem dizeis “é o nosso Deus”; e, no entanto, não O conheceis. Mas Eu conheço-O (…) e observo a sua Palavra. (Jo 8,54-55).

– Pai nosso que estais nos Céus. Ó meu Senhor, como pareceis Pai de tal Filho e o Vosso Filho como parece filho de tal Pai! (Santa Teresa de Jesus).

Sexta-feira, 31 de Março: Mostrei-vos muitas obras boas da parte do Pai. (…) A Mim, a quem o Pai enviou ao mundo, como é que dizeis: “Tu blasfemas?” por Eu ter dito: “Sou Filho de Deus. (Jo 10,23b.36).

– Se quiseres que Eu te diga uma palavra de consolação, contempla o Meu Filho, obediente e preso por Meu amor, em agonia, e verás quantas te dirá. (São João da Cruz, Subida do Monte Carmelo).

Sábado, 1 de Abril: Jesus devia morrer pela nação. E não só pela nação, mas para congregar na unidade os filhos de Deus que andavam dispersos. (Jo 11,51-52).

– O sofrimento, aceite e oferecido, faz de nós salvadores. ‘Sem efusão de sangue, não há remissão dos pecados’ (Hb 9,22) E ocasiões não nos faltam. (P. Jacques de Jésus).

 

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Falecimento

Faleceu na Comunidade Carmelita de Beja o nosso confrade Pe. Fr. João do Nascimento Baptista, O. Carm. no dia 20 de Março, este ano dia litúrgico de São José. A sua vida foi toda vivida em união com Cristo sofredor e crucificado. Agora, no céu, para onde foi levado por Nossa Senhora do Carmo e São José (padroeiro da boa morte), participa da glória da Ressurreição de Jesus.

As exéquias fúnebres terão início início às 14h.00 do dia 22 de Março, com a celebração da Eucaristia na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, integrada no Centro Social e Paroquial do Salvador, Beja, a que se segue o cortejo para o cemitério da cidade de Beja onde será sepultado o nosso confrade.

R.I.P., Pe. João Baptista.

 

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São José, Esposo da Virgem Santa Maria

Santíssimo patriarca São José, pai adoptivo de Jesus, esposo virginal de Maria, padroeiro da Igreja universal, chefe da Sagrada Família, providente da grande família cristã, tesoureiro e dispensador das graças do Rei da glória, eu vos escolho como verdadeiro pai e senhor, em todo o perigo e necessidade.
Descobre à minha alma todos os encantos e perfeições do vosso coração paternal: mostra-me todas as suas amarguras para me compadecer, a sua santidade para a imitar, o seu amor para lhe corresponder, agradecido. Ensina-me a rezar, vós que sois mestre de tão soberana virtude e alcança-me de Jesus e Maria, que não sabem negar-nos coisa alguma, a graça de viver e morrer santamente como vós. Amen.

Santo Henrique de Ossó

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“Eu era cego e agora vejo”

Hoje o Evangelho mostra-nos Jesus que restitui a vista a um homem cego de nascença (cf. Jo 9, 1-41). Mas este prodígio é mal recebido por várias pessoas e grupos. Nas reações das pessoas e grupos, emergem corações fechados perante o sinal de Jesus, por vários motivos: porque procuram um culpado, porque não sabem maravilhar-se, porque não querem mudar, porque são impedidos pelo medo. E hoje muitas situações são parecidas com esta.

O único que reage bem é o cego: feliz por ver, ele testemunha do modo mais simples o que lhe aconteceu: «Eu era cego e agora vejo» . Diz a verdade. Antes, era obrigado a pedir esmola para viver e sofria os preconceitos do povo: «É pobre e cego de nascença, deve sofrer, deve pagar pelos seus pecados ou pelos pecados dos seus antepassados». Agora, livre no corpo e no espírito, dá testemunho de Jesus: nada inventa, nada esconde. «Eu era cego e agora vejo». Não tem medo do que os outros dirão: já conheceu o gosto amargo da marginalização, durante a sua vida inteira; já sentiu em si a indiferença, o desprezo dos transeuntes, daqueles que o consideravam um descarte da sociedade, no máximo útil para o pietismo de algumas esmolas. Agora, curado, já não teme essas atitudes de desprezo, porque Jesus lhe deu plena dignidade. E isto é claro, como sempre acontece: quando Jesus nos cura, restitui-nos a dignidade, a dignidade da cura de Jesus, plena dignidade, uma dignidade que vem do fundo do coração, que abrange a vida inteira; e Ele, no sábado, diante de todos, libertou-o e restituiu-lhe a vista, sem lhe pedir nada, nem sequer um agradecimento, e o homem dá testemunho disto. Esta é a dignidade de uma pessoa nobre, de uma pessoa que sabe que foi curada, e restabelece-se, renasce.

Irmãos e irmãs, hoje peçamos a graça de nos maravilharmos todos os dias pelos dons de Deus e de ver as várias circunstâncias da vida, até as mais difíceis de aceitar, como ocasiões para praticar o bem, como Jesus fez com o cego. Que Nossa Senhora nos ajude nisto, com São José, homem justo e fiel.

Papa Francisco, Angelus (resumo), 19 de Março, 2023

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Um pensamento carmelita para cada dia da Quaresma 2023

4º SEMANA

19 de Março: Para um juízo vim Eu a este mundo: para que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos. (Jo 9, 39).

Senhor, nosso Deus, que pelo vosso Verbo realizais admiravelmente a reconciliação do género humano, concedei ao povo cristão fé viva e espírito generoso, a fim de caminhar alegremente para as próximas solenidades pascais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. (Oração colecta).

20 de Março: José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. (Mt 1,20).

Quem não encontrar um mestre que lhe ensine o caminho da oração, tome a este glorioso santo por mestre e não se enganará no caminho. (Santa Teresa de Jesus).

21 de Março: Senhor, não tenho ninguém que me meta na piscina quando se agita a água. (Jo 5,7).

– Podemos dizer que os que começam a ter oração são os que tiram a água do poço. É muito penoso (…) Ao princípio ainda penam, pois não acabam de compreender se se arrependem dos pecados; e na verdade fazem-no, visto estarem verdadeiramente determinados em servir a Deus. (Santa Teresa de Jesus).

22 de Março: [Jesus] não só anulava o sábado, mas até chamava a Deus seu próprio Pai, fazendo-Se assim igual a Deus. (Jo 5,18).

Toda a gente dorme. E a Deus, tão cheio de bondade, tão grande, tão digno de louvores, esquecemo-l’O!… Ninguém pensa n’Ele! (Santa Maria de Jesus Crucificado).

23 de Março: São elas [as Escrituras] que dão testemunho a meu favor. Vós, porém, não quereis vir a Mim para terdes a vida! (Jo 5,39-40).

Que bem sei eu a fonte que mana e corre (…) Aquela eterna fonte está escondida neste pão vivo para dar-nos vida, mesmo sendo noite! Aqui está chamando as criaturas. (São João da Cruz).

24 de Março: Ele afirma ter conhecimento de Deus e chama-se a si mesmo filho do Senhor! (…) vejamos, pois, se as suas palavras são verdadeiras (…) Provemo-lo com ultrajes e torturas. (Sb 2,13.17a.19a).

– Ó meu Senhor, (…) não houve sofrimento que não suportasse de bom grado, vendo como Vós estivestes diante dos juízes. Com tão bom amigo presente, com tão destemido capitão, que foi o primeiro no padecer, tudo se pode sofrer. Ajuda e dá força; nunca falta. (Santa Teresa de Jesus).

25 de Março: O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a Sua sombra. Por isso, Aquele que vai nascer é santo e será chamado Filho de Deus. (Lc 1,35).

Cobrir de sombra equivale a amparar, favorecer e conceder mercês. (São João da Cruz).

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Todos somos cristãos ao serviço dos outros

Quem tem mais dignidade, na Igreja: o bispo, o sacerdote? Não… todos somos cristãos ao serviço dos outros. Quem é mais importante, na Igreja: a religiosa ou a pessoa comum, batizada, a criança, o bispo…? Todos são iguais, somos iguais e quando uma das partes se considera mais importante do que os outros e levanta um pouco o nariz, erra. Não é essa a vocação de Jesus. A vocação que Jesus dá, a todos – mas inclusive a quantos parecem estar em postos mais altos – é o serviço, servir os outros, humilhar-te. Se encontrares uma pessoa que na Igreja tem uma vocação mais elevada e tu a vês vaidosa, dirás: “Pobrezinho”; reza por ele porque não entendeu o que é a vocação de Deus. A vocação de Deus é adoração ao Pai, amor à comunidade e serviço. Isto é ser apóstolo, este é o testemunho dos apóstolos.

Papa Francisco, Audiência geral, 15 de Março, 2023

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