Permanecei em mim

Our Lady of Mt_ Carmel

Permanecei em Mim”. É o próprio Verbo de Deus que dá esta ordem, e que exprime esta vontade. Morai em Mim, não por alguns instantes, algumas horas que têm de passar, mas «morai…» num modo permanente, habitual. Permanecei em Mim, orai em Mim, adorai em Mim, amai em Mim, sofrei em Mim, trabalhai, agi em Mim. Permanecei em Mim quando vos apresentardes a qualquer pessoa ou fizerdes qualquer coisa, penetrai sempre cada vez mais nesta profundidade. Esta é, então, verdadeiramente, a “solidão, a que Deus quer atrair a alma para lhe falar”, como cantava o profeta.

Santa Isabel da Trindade

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Domingo da Ascensão do Senhor – Ano A

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 28, 16-20)

Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam. Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: «Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»

Recomeçar da Galileia

Os discípulos partem para a Galileia, o lugar do encontro e do enamoramento onde tudo tinha começado: ali eles tinham lido no olhar de Jesus as rotas da plenitude e, deixando tudo, seguiram-No. Agora, Jesus fixa novo encontro neste lugar da vida e do amor primeiro, e não em Jerusalém onde o sonho parecia ter terminado. Ele bem sabe que as dúvidas e os medos daqueles homens com o coração amargurado são também as nossas. Por isso, mesmo no lugar mais distante, Deus continua a tocar apaixonadamente as periferias da nossa vida. E, se Jesus regressa ao Pai, leva todavia consigo a cor da nossa terra, as feridas contraídas por amor nas mãos, nos pés e no coração, o sabor dos nossos beijos, os de afecto e os de traição, o desejo ardente de estar sempre connosco… por isso Ele faz entrar na casa do Pai a nossa humanidade!

Jesus não partiu para uma região geográfica desconhecida, mas foi para o mais profundo do nosso coração, aquele lugar que nos leva a sair da nossa prisão egoística, rumo àquele amor que abraça o universo.

Ide, ensinai, baptizai… todas as nações”

Imaginemos a cara dos discípulos diante da imensa surpresa da missão. Apesar das suas fragilidades e contradições, Jesus oferece-lhes uma confiança nova, intacta e envia-os pelos caminhos da vida e da humanidade, até às fronteiras mais distantes da terra. O milagre do Evangelho é, então, prodigamente semeado nas sílabas da voz humana e nas frágeis mãos de cada pessoa.

Ainda hoje Deus convida a ir, a sair, a mergulhar na vida e no amor, sem que a nossa fragilidade O detenha. Ele sabe que a sua palavra é semente nova na nossa terra árida, fermento capaz de se deixar activar pelo Espírito.

Sim, ir e sair pois só saindo encontraremos a vida que nos precede! Só mergulhando descobriremos o oceano de amor! Só caminhando alcançaremos a terra prometida e o irmão, o lugar onde Deus se pode encontrar.

Eu estou sempre convosco”

No fim do Evangelho descobrimos que a promessa inicial de Deus – ser o Emanuel, o Deus connosco – se mantém. Ele não se satisfaz com visitas fortuitas, mas promete estar presente todos os dias, dia após dia, de luz e de trevas, de presença e de silêncio. Jesus não assegura coisas, riquezas, comodismos; afiança antes uma relação e uma companhia: Eu estou sempre convosco! Nunca mais estaremos sós. Nunca mais um Deus distante, separado, esquecido no alto dos céus, mas sim amassado com a humanidade. Céu e terra reproduzidos, multiplicados e engendrados juntos.

Desta união, o homem sairá recoberto de céu, porque o Filho se revestiu da humanidade. Em Jesus as realidades celestes beijaram a terra e as terrestres foram elevadas à intimidade de Deus. Maravilhosa missão que nos é confiada: criar laços com a eternidade, enamorar-se do céu, ser escada do paraíso, anunciar uma verticalidade de esperança aos caídos na fragilidade. A missão é salvar um pedaço do céu na nossa vida e fazer nascer uma semente de éden no coração da humanidade.

Ainda hoje, Deus mete os seus passos nas nossas pegadas. Basta subir e descer a humanidade de Cristo para encontrar a bênção de Deus. E isso é Evangelho!

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6.º Domingo da Páscoa – Ano A

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 14, 15-21)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se Me amardes, guardareis os meus mandamentos. E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Paráclito, para estar sempre convosco: Ele é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece, mas que vós conheceis, porque habita convosco e está em vós. Não vos deixarei órfãos: voltarei para junto de vós. Daqui a pouco o mundo já não Me verá, mas vós ver-Me-eis, porque Eu vivo e vós vivereis. Nesse dia reconhecereis que Eu estou no Pai e que vós estais em Mim e Eu em vós. Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai, e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele».

Mensagem

Continuamos no mesmo contexto em que nos colocava o Evangelho do passado Domingo. A decisão de matar Jesus já está tomada pelas autoridades judaicas e Jesus sabe-o. A morte na cruz é mais do que uma probabilidade: é o cenário imediato. Ele sabe que vai partir para o Pai e que os discípulos vão continuar no mundo.

Os discípulos, no entanto, estão inquietos e desconcertados. Como é que eles manterão a comunhão com Jesus e como receberão d’Ele a força para doar, dia a dia, a própria vida? No entanto, Jesus garante aos discípulos que não os deixará sós no mundo. Como é que Jesus vai estar presente ao lado dos discípulos, dando-lhes a coragem para percorrer “o caminho” do amor e do dom da vida?Jesus fala no envio do “Paráclito”, que estará sempre com os discípulos. A palavra grega “paráklêtos”, utilizada por João, pertence ao vocabulário jurídico e designa, nesse contexto, aquele que ajuda ou defende o acusado. Pode, portanto, traduzir-se como “advogado”, “auxiliar”, “defensor”. A partir daqui, pode deduzir-se, também, quer o sentido de “consolador”, quer o sentido de “intercessor”. No Novo Testamento, a palavra só aparece em João, onde é usada quer para designar o Espírito (cf. Jo 14,26; 15,26; 16,7), quer o próprio Jesus (que no céu, cumpre uma missão de intercessão – cf. 1 Jo 2,1).

O “Paráclito” que Jesus vai enviar é o Espírito Santo – apresentado aqui como o “Espírito da Verdade”. Enquanto esteve com os discípulos, Jesus ensinou-os, protegeu-os, defendeu-os; mas, a partir de agora, será o Espírito que ensinará e cuidará da comunidade de Jesus. O Espírito desempenhará, neste contexto, um duplo papel: em termos internos, conservará a memória da pessoa e dos ensinamentos de Jesus, ajudando os discípulos a interpretar esses ensinamentos à luz dos novos desafios; por outro, dará segurança aos discípulos, guiá-los-á e defendê-los-á quando eles tiverem de enfrentar a oposição e a hostilidade do mundo. Em qualquer dos casos, o Espírito conduzirá essa comunidade em marcha pela história, ao encontro da verdade, da liberdade plena, da vida definitiva.

Depois de garantir aos discípulos o envio do “Paráclito”, Jesus reafirma aos discípulos que não os deixará “órfãos” no mundo. A palavra utilizada (“órfãos”) é muito significativa: no Antigo Testamento, o “órfão” é o protótipo do desvalido, do desamparado, do que está totalmente à mercê dos poderosos e que é a vítima de todas as injustiças. Jesus é claro: os seus discípulos não vão ficar indefesos, pois Ele vai estar ao lado deles.

É verdade que Ele vai deixar o mundo, vai para o Pai. O “mundo” deixará de vê-l’O, pois Ele não estará fisicamente presente. No entanto, os discípulos poderão “vê-l’O” (“contemplá-l’O”): eles continuarão em comunhão de vida com Jesus e receberão o Espírito que lhes transmitirá, dia a dia, a vida de Jesus ressuscitado. Nesse dia (o dia em que Jesus for para o Pai e os discípulos receberem o Espírito), a comunidade descobrirá – por acção do Espírito – que faz parte da família de Deus. Jesus identifica-Se com o Pai, por ter o mesmo Espírito; os discípulos identificam-se com Jesus, por acção do Espírito. A comunidade cristã está unida com o Pai, através de Jesus, numa experiência de unidade e de comunhão de vida entre Deus e o homem. Nesse dia, a comunidade será a presença de Deus no mundo: ela e cada membro dela convertem-se em morada de Deus, o espaço onde Deus vem ao encontro dos homens. Na comunidade dos discípulos e através dela, realiza-se a acção salvadora de Deus no mundo.

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Os cristãos no mundo

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Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem pela pátria, nem pela língua, nem por um género de vida especial. Efectivamente eles não têm cidades próprias, não usam uma linguagem peculiar, e a sua vida nada tem de excêntrico. A sua doutrina não procede da imaginação fantasista de espíritos exaltados, nem se apoiam, como outros, em qualquer teoria simplesmente humana.

Vivem em cidades gregas ou bárbaras, segundo as circunstâncias de cada um, e seguem os costumes da terra, quer no modo de vestir, quer nos alimentos que tomam, quer em outros usos; mas a sua maneira de viver é sempre admirável e passa aos olhos de todos por um prodígio. Cada qual habita a sua pátria, mas vivem todos como de passagem; em tudo participam como os outros cidadãos, mas tudo suportam como se não tivessem pátria. Toda a terra estrangeira é sua pátria e toda a pátria lhes é estrangeira. Casam-se como toda a gente e criam os seus filhos, mas não se desfazem dos recém-gerados. Participam da mesma mesa, mas não do mesmo leito.

São de carne, mas não vivem segundo a carne. Habitam na terra, mas a sua cidade é o Céu. Obedecem às leis estabelecidas, mas pelo seu modo de vida superam as leis. Amam toda a gente e toda a gente os persegue. Condenam-nos sem os conhecerem; conduzem-nos à morte, mas o número de cristãos cresce continuamente. São pobres e enriquecem os outros; tudo lhes falta e tudo lhes sobra. São desprezados, mas no desprezo encontram a sua glória; são caluniados, mas transparece o testemunho da sua justiça. Amaldiçoam-nos e eles abençoam. Sofrem afrontas e pagam com honras. Praticam o bem e são castigados como malfeitores; e, ao serem executados, alegram-se como se lhes dessem a vida. Os judeus combatem-nos como estrangeiros, e os pagãos movem-lhes perseguições; mas nenhum dos que os odeiam sabe dizer a causa do seu ódio.

Numa palavra: os cristãos são no mundo o que a alma é no corpo. A alma encontra-se em todos os membros do corpo; os cristãos estão em todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, mas não provém do corpo; os cristãos habitam no mundo mas não são do mundo. A alma invisível é guardada num corpo visível; os cristãos vivem visivelmente no mundo, mas a sua piedade permanece invisível. A carne, sem ser provocada, odeia e combate a alma, só porque lhe impede o gozo dos prazeres; o mundo, sem ter razão para isso, odeia os cristãos precisamente porque se opõem aos seus prazeres.

A alma ama o corpo e os seus membros, mas o corpo odeia a alma; e os cristãos amam aqueles que os odeiam. A alma está encerrada no corpo, mas contém o corpo; os cristãos encontram-se detidos no mundo como num cárcere, mas são eles que contêm o mundo. A alma imortal habita numa tenda mortal; os cristãos vivem como peregrinos em moradas corruptíveis, esperando a incorruptibilidade dos Céus. A alma aperfeiçoa-se com a mortificação na comida e na bebida; os cristãos constantemente entregues à morte, multiplicam-se cada vez mais. Tão nobre é o posto que Deus lhes assinalou, que não lhes é possível desertar.

Da Carta a Diagoneto (séc. II)

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Confiança no Pai

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Eu vejo que Deus, como bom Pai, me leva pela mão e conduz para onde Ele quer. E por isso, irei onde não sei e caminharei por onde não quero. Deus sabe como estou disposto a servir a Sua Igreja e que em assuntos da Sua glória vejo tudo claro e fácil. Ele sabe como tenho em pouco a minha vida e o meu descanso e como estou desprendido de todo o consolo humano e celestial. E, porque Deus conhece nisto a minha generosidade, não me abandonará, mas guiar-me-á por onde Lhe aprouver. Eu ando seguro, confiado nos cuidados da sua paternal solicitude.

Beato Francisco Palau

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5.º Domingo da Páscoa – Ano A

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 14, 1-12)

«Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado um lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.» Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?» Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim. Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.» Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!» Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, ‘mostra-nos o Pai’? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai».

Jo 14, 1-12: uma resposta às eternas perguntas do coração humano

Jo 14, 1-4: as comunidades perguntavam.“Como viver em comunidade com ideias tão diferentes?”. Jesus responde com uma exortação: “Não se perturbe o vosso coração. Em casa de meu Pai há muitas moradas”. A insistência em ter palavras de ânimo que servissem de ajuda para ultrapassar perturbações e divergências, é sinal de que devia existir tendências muito diferentes entre as comunidades, querendo uma ser mais verdadeira do que a outra. Jesus diz: “Na casa de meu Pai há muitas moradas!”. Não é necessário que todos pensem do mesmo modo. O que importa é que todos aceitem Jesus como revelação do Pai e que, por amor a Ele, tenham atitudes de serviço e de amor. Serviço e amor são o cimento que une os azulejos da parede e faz com que as diferentes comunidades se convertam numa Igreja sólida de irmãos e irmãs.

Jo 14, 5-7: Tomé pergunta.“Senhor não sabemos para onde vais, como podemos conhecer o caminho?”. Jesus responde: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida!”. Três palavras importantes. Sem caminho não se caminha. Sem verdade não se acerta. Sem vida só há morte! Jesus explica o sentido. Ele próprio é o caminho porque “Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Ele é a porta pela qual as ovelhas entram e saem (Jo 10, 9). Jesus é a verdade, porque olhando para Ele, vemos a imagem do Pai. “Se me conhecêsseis conheceríeis também o meu Pai!”. Jesus é a vida, porque caminhando como Jesus caminhou, estaremos unidos ao Pai e teremos a vida em nós!

Jo 14, 8-11:Filipe pede. Diz-Lhe Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”. Jesus responde-lhe: “Quem me viu, viu o Pai!”. Filipe expressou um desejo que era o de muitas pessoas da comunidade de João e continua a ser o desejo de todos nós: que devo fazer para ver o Pai de quem Jesus fala tanto? A resposta de Jesus é muito bela: “Há tanto tempo que estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai”. Não devemos pensar que Deus está longe, como alguém distante e desconhecido. Quem quiser saber como é e quem é Deus Pai, basta olhar para Jesus. Ele revelou-o nas palavras e gestos da sua vida! “Eu estou no Pai, e o Pai está em mim”. Pela sua maneira de ser, Jesus revelava um rosto novo de Deus que atraía o povo. Através da sua obediência, estava totalmente identificado com o Pai. Em cada momento fazia o que o Pai lhe mostrava fazer (Jo 5, 30; 8, 28-29.38). Por isso, em Jesus tudo é revelação do Pai! Os sinais e obras que realiza são obras do Pai! Do mesmo modo, nós, na nossa maneira de viver e de partilhar, temos que ser uma revelação de Jesus. Ele que nos vê, tem que poder ver e reconhecer em nós algo de Jesus.

O que é importante meditar aqui é perguntar-me: “Que imagem tenho de Jesus?”. Sou como Pedro que não aceitava um Jesus servo e sofredor e queria um Jesus à sua própria medida? (Mt 8, 32-33). Sou como aqueles que só sabem dizer: “Senhor! Senhor!” (Mt 7, 21)? Sou como aqueles que querem só um Cristo celeste e glorioso e esquecemos Jesus de Nazaré que caminhava com os pobres, acolhia os marginalizados, curava os enfermos, reinseria os excluídos e que, por causa deste compromisso com o povo e com o Pai, foi perseguido e foi morto?

Jo 14, 12: A promessa de Jesus. Jesus afirma que a sua intimidade com o Pai não é um privilégio só d’Ele, mas que é possível para todos nós que acreditamos n’Ele. Através d’Ele, podemos chegar a fazer as mesmas coisas que Ele fazia em favor do povo do seu tempo. Ele intercederá por nós. Tudo o que Lhe pedirmos, Ele pedirá ao Pai e obtê-lo-á, desde que seja para servir (Jo 14, 13).

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Distracções na oração

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Também tenho muitas distracções durante a oração, mas logo que me dou conta, rezo pelas pessoas que ocupam a minha imaginação e assim elas aproveitam das minhas distracções.

Santa Teresinha do Menino Jesus

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13 de Maio: Nossa Senhora de Fátima

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Oh Senhora de Fátima: dá-me um pouco da tua força para a minha fraqueza; um pouco da tua coragem para o meu desalento; um pouco da tua compreensão para o meu problema; um pouco da tua plenitude para o meu vazio…

Dá-me, Senhora de Fátima: um pouco da tua rosa para o meu espinho; um pouco da tua certeza para a minha dúvida; um pouco do teu sol para o meu inverno; um pouco da tua disponibilidade para o meu cansaço; um pouco do teu rumo infinito para o meu extravio…

Dá-me, Senhora de Fátima: um pouco da tua neve para o barro do meu pecado; um pouco da tua luminosidade para a minha noite; um pouco da tua alegria para a minha tristeza…

Mãe querida, dá-me: um pouco da tua sabedoria para a minha ignorância; um pouco do teu amor para o meu rancor; um pouco da tua pureza para o meu pecado; um pouco da tua vida para a minha morte; um pouco da tua transparência para o meu escuro; um pouco do teu Filho Jesus para este teu filho(a) pecador(a)…

Com estes “poucos”, Senhora, eu serei tudo… Amen.

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