As catequeses do Papa Francisco sobre a oração

Nas Audiências Gerais entre 6 de Maio de 2020 e 17 de Março de 2021 o Papa Francisco pronunciou 27 catequeses sobre a “Oração”. A seguir indicamos os “linkes” de cada uma delas para que, se desejar, possa aceder ao texto da catequese correspondente.

Ano 2020

06 de Maio – O mistério da oração: https://bit.ly/3r34J4I
13 de Maio – A oração do cristão: https://bit.ly/2P7vTKs
20 de Maio – O mistério da Criação: https://bit.ly/3eMG8hW
27 de Maio – A oração dos justos: https://bit.ly/3eRtyOy
03 de Junho – A oração de Abraão: https://bit.ly/3tAcq3Z
10 de Junho – A oração de Jacob: https://bit.ly/38TiWLf
17 de Junho – A oração de Moisés: https://bit.ly/30Q7hZd
24 de Junho – A oração de David: https://bit.ly/3tuVSKr
07 de Outubro – A oração de Elias: https://bit.ly/3qYH4lL
14 de Outubro – A oração dos Salmos. 1: https://bit.ly/3qUbxBh
21 de Outubro – A oração dos Salmos. 2: https://bit.ly/3eQt4rK
28 de Outubro – Jesus, homem de oração: https://bit.ly/3bXqmim
04 de Novembro – Jesus, mestre da oração: https://bit.ly/38Sywql
11 de Novembro – A oração perseverante: https://bit.ly/3qVE5KV
18 de Novembro – A Virgem Maria, mulher orante: https://bit.ly/2OIuf1R
25 de Novembro – A oração da Igreja nascente: https://bit.ly/3s10VlB
02 de Dezembro – A bênção: https://bit.ly/3tAKsFf
09 de Dezembro – A oração de súplica: https://bit.ly/3lo5xzR
16 de Dezembro – A oração de intercessão: https://bit.ly/3bXbzUV
30 de Dezembro – A oração de acção de graças: https://bit.ly/2P3KoyR

Ano 2021

13 de Janeiro – A oração de louvor: https://bit.ly/3twDOQ6
20 de Janeiro – A oração pela unidade dos cristãos: https://bit.ly/30PhZz0
27 de Janeiro – A oração com as Sagradas Escrituras: https://bit.ly/3lqEILb
03 de Fevereiro – Rezar na Liturgia: https://bit.ly/3eQoQjO
10 de Fevereiro – Rezar na vida quotidiana: https://bit.ly/2QgNFLN
03 de Março – A oração e a Trindade. 1: https://bit.ly/2P5SarH
17 de Março – A oração e a Trindade. 2: https://bit.ly/3lr9SC7

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Solenidade de São José – 19 de Março

São José, ícone do “viver em obséquio de Jesus Cristo”

Num mundo onde a concretude e o sentido do mistério são necessários, num mundo em que tendemos a escapar dos vínculos de relações e compromissos estáveis e a fecharmo-nos num narcisismo estéril, José indica-nos o caminho da renúncia, da responsabilidade quotidiana, do agir silencioso para que a família viva e cresça. O nosso patrono coloca-nos diante da necessidade de curar as feridas da humanidade e das do interior da própria Igreja. Não existe Igreja, não existe Carmelo sem pessoas que esquecendo-se de si mesmas trabalham dia e noite para dar aos outros uma base segura sobre a qual podem apoiar-se. Pessoas assim poderão encontrar sempre em São José o seu patrono e modelo, o seu “pai e senhor”.

A Palavra chegou a José através do sonho, que podemos interpretar como a sua oração, a sua interioridade. Pode-se dizer que cada Carmelo é um lugar de sonhos: a oração é como um sonho que contém em si mesma uma mensagem secreta. A comunidade carmelita é um grupo de pessoas que sonha fazer da própria casa uma nova Jerusalém, pessoas que compartilham o sonho do profeta por um mundo melhor, pessoas que se deixam agarrar em cada dia pelo sonho da salvação! Escutando diariamente a Palavra de salvação, configuramo-nos a Cristo na sua obediência e no seu serviço voluntário, ele que não veio para ser servido, mas para servir, ele que via numa criancinha o exemplo de como devemos ser se desejamos entrar no reino de Deus. Tal como São José, os Carmelitas reconhecem o sonho e mantêm a luz da esperança que ilumina o mundo novo prometido aos que vivem atentos à Palavra de Deus, porque Deus fará novas todas as coisas.

São José custodia o Carmelo, não somente porque o protege “das insídias hostis e de toda a adversidade”, mas porque o mantém firme na sua identidade simples e profunda. Ao ser um homem justo ele indica-nos a estrada que devemos percorrer e a meta para a qual nos dirigimos. Neste sentido, não há dúvida de que o culto a São José não é simplesmente uma devoção ou uma prática piedosa, mas um programa de vida, que é parte integrante do património carismático do Carmelo. Juntamente com Maria, José é o ícone evangélico, onde os carmelitas podem ler e compreender o que quer dizer verdadeiramente “viver em obséquio de Jesus Cristo”. Portanto, com razão, continuaremos a dirigir-nos a ele como nosso pai e patrono, mas também como amigo fiel e guia seguro no caminho de seguimento dos passos de Jesus. (Carta dos Superiores Gerais O.Carm. e O.C.D. à Família Carmelita, por ocasião do 150º aniversário da proclamação de São José como patrono da Igreja universal).

P. Míċeál O’Neill O.Carm – P. Saverio Cannistrà O.C.D.

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A oração e a Trindade

O primeiro dom de toda a existência cristã é o Espírito Santo. Não é um dos muitos dons, mas o Dom fundamental. O Espírito é o dom que Jesus prometeu enviar-nos. É Ele que nos transforma profundamente e nos faz experimentar a alegria comovedora de sermos amados por Deus como verdadeiros filhos. Todo o trabalho espiritual dentro de nós é realizado pelo Espírito Santo. A oração cristã, enquanto relação com a Santíssima Trindade, tem por fundamento a acção do Espírito Santo. Sem o Espírito não é possível relacionar-se com o Pai nem com o Filho. É Ele que abre o nosso coração à presença de Deus, fazendo-nos clamar Abbá, ó Pai. Além disso, nos recorda Jesus, fazendo-o sentir presente em nós e não uma personagem do passado. Trata-se da experiência que vivem tantos homens e mulheres de oração, a quem o Espírito formou segundo a medida de Cristo e em quem pulsa uma vida diferente e que nos faz transcender o nosso olhar. Sem o fogo do Espírito, as profecias apagam-se, a tristeza suplanta a alegria, a monotonia substitui o amor e o serviço transforma-se em escravidão. Por isso, o primeiro dever dos cristãos é manter vivo este fogo, na certeza de que é o Espírito quem escreve a história da Igreja e do mundo e que nós somos como páginas brancas onde é composta uma obra que é sempre singular e original: a dos filhos de Deus. Vem Espírito Santo (Papa Francisco, Audiência geral (resumo), 17 de Março, 2021).

TEXTO COMPLETO DA AUDIÊNCIA GERAL

http://www.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2021/documents/papa-francesco_20210317_udienza-generale.html

 

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Oração a São José pelas Famílias

ORAÇÃO A SÃO JOSÉ PELAS FAMÍLIAS

São José, homem do silêncio, da oração,
e da escuta da Palavra de Deus;
homem do trabalho e da família;
homem simples e humilde.
Pedimos-te por todas as nossas famílias
e, especialmente, por todos os pais e mães.
Ajuda-os a imitar-te na escuta
e na obediência à vontade de Deus.
Ampara e assiste os que mais sofrem.
Protege todos aqueles que não têm trabalho
e têm dificuldade em sustentar os seus lares.
Aos que abandonaram os filhos e a família,
ilumina-os para que voltem ao seu lar
assumindo dignamente a sua vocação de pais e mães.
A todos os que sofrem pelos filhos perdidos,
em caminhos sem sentido e de morte,
dá-lhes a força do Pai pródigo da parábola evangélica.
Ampara e socorre todas as famílias,
para que tenham trabalho digno, casa e pão,
harmonia e educação, alegria e paz,
a exemplo da tua família de Nazaré.
Amável São José, de ti se diz que
“No Céu, São José manda mais do que suplica”,
reza por nós a Jesus, reza por nós a Maria.
Amen.

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Jesus é o fundamento da nossa alegria

“Deus amou de tal modo o mundo que deu o seu Filho unigénito” (Jn 3,16) Aqui está o coração do Evangelho, aqui está o fundamento da nossa alegria. O conteúdo do Evangelho, com efeito, não é uma ideia ou uma doutrina, mas é Jesus, o Filho que o Pai nos deu para que tenhamos a vida. Jesus é o fundamento da nossa alegria, e não uma bela teoria sobre como ser feliz, mas é a experiência real de que somos acompanhados e amados no caminho da vida…
Em Jesus, Deus disse a palavra definitiva sobre a nossa vida: tu não estás perdido, tu és amado. Sempre amado….
Se a escuta do Evangelho e a prática da nossa fé não alarga o nosso coração para nos fazer compreender a grandeza deste amor, e se nos inclinamos para uma religiosidade formal, triste e fechada, então é sinal de que devemos parar um pouco e escutar de novo a boa nova: Deus ama-te tanto que te dá toda a sua vida.

Papa Francisco

 

 

 

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Hino a São José

HINO A SÃO JOSÉ

Servo fiel, humilde e silencioso,
São José faz das mãos a sua glória:
Mãos que trabalham, mãos que rezam, mãos unidas,
Em plena doação à vontade divina
E ao coração dos outros.

As mãos de São José são mãos sagradas;
Nelas concentra a alma em oração,
E com elas defende e ampara o Deus-Menino
E com elas defende e ampara a Virgem-Mãe,
Por desígnio de Deus.

Servo fiel, humilde e silencioso,
Mártir da solidão em longo exílio,
São José nos ensina a caminhar na vida,
A edificar na fé a paz dos nossos lares
E a renovar o mundo.

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4º Domingo da Quaresma – Ano B

“Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito”

O Evangelho de São João deste 4º Domingo da Quaresma (Ano B), chama a atenção para o Amor infinito de Deus manifestado na cruz de Jesus. Diante do Crucificado por Amor não podemos fugir relativamente a uma escolha da qual depende a nossa salvação ou a nossa condenação: “Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus. E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras”.

Esta é a razão da “loucura” de Deus: “Tanto amou Deus o mundo, que entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna”. Não se trata de uma frase mais, que poderia ser eliminada do Evangelho sem que nada de importante acontecesse. Esta afirmação expressa o essencial da fé cristã. Este amor de Deus é a origem e o fundamento da nossa esperança. Deus ama o mundo, ama-o tal como é: inacabado e incerto, cheio de conflitos e contradições, capaz do melhor e do pior.

Jesus é o “presente” que Deus Pai dá ao mundo. Só quem se aproxima de Jesus Cristo como o maior dom do Pai, pode fazer a descoberta de como Deus está próximo de cada um de nós. “Com efeito, Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho único (Jo 3, 16)… A Cruz de Cristo é a prova suprema da misericórdia e do amor de Deus por nós: Jesus amou-nos «até ao fim» (Jo 13, 1), ou seja, não apenas até ao último instante da sua vida terrena, mas até ao extremo limite do amor” (Papa Francisco).

A contemplação do Crucificado impele-nos à conversão do medo para a confiança e também à construção e vivência da “cultura da confiança” que tem o alicerce e a força na ternura de Deus, para que o nosso agir seja cada vez mais qualitativamente “segundo Deus”.

Como conclusão, podemos afirmar que a missão de Jesus é uma missão de salvação para todos. Quem crê em Jesus crucificado é curado do pecado e vive. Diante dele não se pode ficar indiferente mas somos “obrigados” a fazer uma escolha. O julgamento é sempre consequência da livre escolha que cada um faz. Quem anda na luz, quem se aproxima da luz, só pode fazer boas obras.

 

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Quaresma com Santa Teresa de Jesus – 6

ORAR EM CADA DIA DA 4ª SEMANA DA QUARESMA 2021

Segunda feira – Ore com confiança

Jesus disse-lhes: Se não virdes sinais extraordinários e prodígios não acreditais. (Jo 4,48).

Oh! valha-me Deus! Quão diferente coisa é ouvir estas palavras e crer nelas, ou entender por este modo quão verdadeiras são! (Sétimas Moradas 1,7).

Senhor, que o meu clamor suba até ti! Vem em auxílio da minha fé vacilante.

Terça-feira – Somos filhos de Deus

Aonde quer que esta água chegar tornar-se-á salubre; e a vida desenvolver-se-á por toda a parte onde ela chegar. (Ez 47, 9b).

Ó vida, que a dais a todos! Não me negueis esta água dulcíssima que prometeis aos que a querem. Eu quero-a Senhor, peço-a e venho a vós. Não vos escondais, Senhor, de mim, pois sabeis a minha necessidade e que ela é a verdadeira medicina da alma… (Exclamações IX).

Agradeço-te Senhor pelo meu baptismo. Que eu saiba viver como filho da luz!

Quarta-feira – Ore pelos outros

Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não é sujeito a julgamento, mas passou da morte para a vida. (Jo 5, 24).

Pensar na glória que esperamos, no amor que o Senhor nos teve, e na Sua ressurreição, conduz-nos à alegria. Esta alegria, que não é puramente espiritual nem sensível, é pura, e a pena muito meritória. (Livro da Vida 12,1).

Rezo por aqueles que não acreditam na vida eterna junto de Deus.

Quinta-feira – A imensa misericórdia de Deus

Moisés implorou ao Senhor, seu Deus, dizendo-lhe: «Porquê, Senhor, a tua cólera se inflamará contra o teu povo? (Ex 32, 11).

Oh imensa bondade e complacência de Deus! Vós não reparais nas palavras, mas aos desejos e amor com que se dizem! Como permitis que uma criatura como eu fale tão atrevidamente a Sua Majestade. Bendito sejais pelos séculos sem fim. (Livro da Vida 34,9).

Senhor, purifica-me do meu pecado e cantarei eternamente a tua misericórdia.

Sexta-Feira – Solenidade de São José

Foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou. (Rm 4, 18).

Este glorioso S. José socorre-nos em todas as circunstâncias. O Senhor quer, desta maneira, dar-nos a entender o seguinte: assim como Ele lhe obedeceu na terra – se lhe chama pai, embora adotivo, é porque S. José podia mandar nele – assim também no céu faz tudo quanto lhe pede. Outras pessoas, a quem eu pedia para se encomendarem a ele, também por experiência atestam o mesmo. (Livro da Vida 6,6).

São José, neste dia nós te confiamos todas as famílias da Terra.

Sábado – Aprofundar os Evangelhos

Nunca nenhum homem falou assim. (Jo 7, 46).

Sua Majestade tem sido o verdadeiro livro onde tenho visto as verdades. Bendito seja tal livro, que deixa impresso o que se há de ler e fazer, de maneira a não se poder esquecer! (Livro da Vida, 26,5).

Que palavras do Evangelho me acompanharão ao longo deste dia?

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Três graças a pedir

Oh Senhor, dá-me tudo o que me conduz a Ti. Oh Senhor, tira-me tudo o que me afasta de Ti. Oh Senhor, livra-me de mim mesma e entrega-me inteiramente a Ti.
Estas são três graças, a última a maior de todas e inclui as outras duas; mas, (…) há que pedi-las com insistência.

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)

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Oração a São José

Oração a São José

São José, Pai amado,
Esposo virginal de Maria
e Pai adoptivo de Jesus,
tu és anunciador dos tempos novos.
Como Maria, disponibilizaste-te,
para que Deus fizesse em ti e por ti,
o que quisesse, em vista da nossa salvação,
em dom total da tua pessoa, da tua vida,
de todas as tuas capacidades,
do teu coração e do teu trabalho,
à vontade de Deus e à Sagrada Família de Nazaré.
Agradecido, o povo cristão responde,
de muitas e variadas formas,
ao teu amor com o seu amor.
A sua confiança é tão grande,
que convictamente diz: “Ide a José”,
pois nada recusas a quem recorre a ti,
ó poderoso advogado e intercessor.
São José, Pai amado, rogai por nós.
Amen.

 

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