A caridade, alma da vocação

A caridade deu-me a chave da minha vocação. Compreendi que se a Igreja tinha um corpo composto de diferentes membros, não podia faltar-lhe o mais necessário, o mais nobre de todos os órgãos; compreendi que tinha um coração e que este coração estava abrasado de amor. Compreendi que o amor encerra todas as vocações, que o amor é tudo, que abarca todos os tempos e lugares, porque é eterno.

Santa Teresinha do Menino Jesus

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Viver como filhos de Deus

Ser filho de Deus quer dizer: deixar-se conduzir pela mão de Deus; fazer não a própria, mas a vontade de Deus; deixar todos os preocupações e esperanças em Deus; não preocupar-se mais com o porvir. Sobre isto assentam a liberdade e a alegria dos filhos de Deus.

Santa Teresa Benedita da Cruz

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Caminhar para o Absoluto

Vendo como acabam depressa as coisas deste mundo, temos de nos alegrar, já que isso nos põe cada dia mais perto de chegar àquela meta para a qual devem tender todas as nossas aspirações.

 Santa Teresa Margarida Redi ou (do Coração de Jesus)

 

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Solenidade de Santa Teresa de Jesus

Muitas vezes tenho pensado, espantada, na grande bondade de Deus e a minha alma tem-se regalado de ver a Sua grande magnificência e misericórdia. Seja bendito por tudo! Tenho visto claramente Ele não deixar sem paga, até mesmo nesta vida, nenhum desejo bom. Por ruins e imperfeitas que fossem minhas obras, este Senhor meu as ia melhorando e aperfeiçoando e dando valor. Os males e pecados logo os escondia. Até os olhos de quem as viu permite Sua Majestade fiquem como que cegos e lhos tira da memória; doira as culpas; faz resplandecer uma virtude que o mesmo Senhor põe em mim, fazendo-me quase força para que a tenha.

Santa Teresa de Jesus

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Transformação

Cristo quer consumir a nossa vida, cheia de vícios, para a transformar na sua, cheia de graça e de glória, preparada para nós, desde que renunciemos a nós mesmos.

Santa Isabel da Trindade

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A espiritualidade carmelita

A Regra dos “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo” traça as linhas fundamentais da vida carmelita no serviço de Jesus Cristo segundo o espírito da Ordem: meditar dia e noite na lei do Senhor, no silêncio e na solidão, para que a Palavra de Deus abunde no coração e na boca de quem a professa; praticar assiduamente a oração, especialmente com vigílias e salmos; revestir-se das armas espirituais (“armadura de Deus” ) (o cíngulo da castidade, pensamentos santos, a couraça da justiça para se poder amar o Senhor sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, o escudo da fé, o elmo da salvação para esperar a salvação do único Salvador, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, na qual tudo deve ser feito); viver em comunhão fraterna, expressa na celebração diária da Eucaristia, na reunião com os irmãos em forma de capítulo e na comunhão de bens; correcção fraterna e caritativa das faltas; austeridade de vida por meio do trabalho e da mortificação, fundada na fé, na esperança e no amor; conformidade da própria vontade com a vontade de Deus procurada na fé, com o diálogo e com o serviço do Prior aos irmãos.

Próprios da espiritualidade do Carmelo são também o carácter eliano que os Carmelitas desenvolveram ao viver no Monte Carmelo, lugar dos grandes feitos do grande profeta Elias, e a familiaridade de vida espiritual com Maria, da qual são sinais eloquentes o título de “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria “ e a primeira igreja construída no Monte Carmelo e a ela dedicada.

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A necessidade do equilíbrio

No último capítulo da nossa Regra Alberto dá este conselho: “Isto vos escrevemos brevemente para vos dar uma fórmula de vida, segundo a qual deveis viver. Se alguém fizer mais, o próprio Senhor, quando voltar, o recompensará. Fazei, porém, uso do discernimento, que é guia das virtudes”. A este discernimento chamamo-lo actualmente de sentido comum.

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