O Papa João Paulo II manifestou em muitas ocasiões e de modos diversos um carinho especial pela Ordem Carmelita, trazendo consigo, inclusivamente, o escapulário de Nossa Senhora do Carmo. “Caminhos Carmelitas” associa-se com alegria e gratidão à Beatificação do “Papa sem medo”, citando um pequeno texto da sua autoria, referente ao escapulário.
Assim, pois, são duas as verdades evocadas no sinal do escapulário: por uma parte, a protecção contínua da Virgem Santíssima, não só ao longo do caminho da vida, mas também no momento da passagem para a plenitude da glória eterna; e por outra, a certeza de que a devoção a ela não pode limitar-se a orações e homenagens em sua honra em certas circunstâncias, mas que deve constituir um “hábito”, quer dizer, uma orientação permanente da conduta cristã, impregnada de oração e de vida interior, mediante a prática frequente dos sacramentos e a prática concreta das obras de misericórdia espirituais e corporais. Deste modo, o escapulário converte-se em sinal de “aliança” e de comunhão recíproca entre Maria e os fiéis, pois traduz de maneira concreta a entrega que na cruz Jesus fez de sua Mãe a João, e nele a todos nós, e a entrega do apóstolo predilecto e de nós a ela, constituída nossa Mãe espiritual.
João Paulo II
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