6ª Estação – Jesus é flagelado e coroado de espinhos
V. Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus!
R. Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo!
Do Evangelho de São Marcos (Mc 15, 16-19): Os soldados conduziram-no para dentro do átrio, isto é, ao pretório, convocando toda a corte. Revestiram-nO então com um manto de púrpura, e cingiram-Lhe a cabeça com uma coroa tecida de espinhos. Então começaram a saudá-lO, dizendo: “salve, ó rei dos judeus.” Ao mesmo tempo batiam-Lhe com uma cana na cabeça, cuspiam-Lhe e pondo-se de joelhos faziam-lhe reverências.
Refinadíssima tortura a que padeceu Cristo: tortura da flagelação e da comédia sangrenta. Os açoites terminam em coroação de espinhos. Que infâmia esta a dos soldados! Que escárnio de falsas homenagens! A comédia das genuflexões, os golpes na cabeça e os escarros no rosto. À dor moral une-se a dor física.
Oremos: Senhor Jesus, Cristo das injúrias, flagelado, ultrajado, escarnecido, coroado de espinhos. Quanta paciência temos para aprender diante da vossa imagem preso à coluna, e perante a comédia dos que não têm compaixão! Iluminai-nos com o Vosso amor, para que nunca flagelemos ninguém, nem coroemos de espinhos, nem façamos pouco dos débeis, nem exerçamos a violência física. Vós, o paciente, que sois Deus com o Pai, na unidade do espírito Santo.
R. Amen.
7ª Estação: Jesus carrega com a cruz
V. Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus!
R. Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo!
Do Evangelho de São Marcos (Mc 15, 20-21): Tendo-O escarnecido, os soldados tiraram-Lhe o manto de púrpura e vestiram-Lhe as suas próprias roupas. Depois levaram-No dali, para o crucificarem.
Sobre os ombros de Jesus colocaram, colocamos todos, a Cruz. O seu peso é duro, mas é-o sobretudo pelo seu fim. O Filho de Deus caminha com a Cruz às costas para salvar os filhos dos homens. A Cruz de Cristo é bem diferente das cruzes de adorno, de poder e de honra que nós, homens, colocamos uns aos outros. A árvore seca do patíbulo converte-se em árvore verde de vida.
Oremos: Senhor Jesus, Mestre no alto da Cruz, Sacerdote do único sacrifício, ensinai-nos a sermos Vossos discípulos, a saber tomar a nossa própria cruz, a seguir-Vos sempre. Dai-nos a verdadeira sabedoria, para sabermos aceitar e entender a cruz como caminho necessário para a glória. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.