Com João Paulo II teve início um dos pontificados mais longos da história da Igreja, durante o qual um Papa “vindo de um país distante”, foi reconhecido como autoridade moral também por muitos não-cristãos e não-crentes, como demonstraram as comovedoras manifestações de afecto durante a sua doença e de profundos pêsames depois da sua morte.
Junto do seu túmulo, nas Grutas Vaticanas, continua ainda ininterruptamente a peregrinação de numerosos fiéis, e também isto constitui um sinal eloquente do modo como o amado João Paulo II entrou no coração das pessoas, sobretudo pelo seu testemunho de amor e de dedicação no sofrimento. Nele pudemos admirar a força da fé e da oração, e uma confiança total em Maria Santíssima, que sempre o acompanhou e protegeu, especialmente nos momentos mais difíceis e dramáticos da sua vida.
Poderíamos definir João Paulo II como um Papa totalmente consagrado a Jesus, por meio de Maria, como era bem evidenciado no seu lema: “Totus tuus”.
Contemplativo e missionário: assim foi o amado Papa João Paulo II. Foi-o, graças à íntima união com Deus, quotidianamente alimentada pela Eucaristia e por prolongados momentos de oração.
Bento XVI