Maria, que era a Mãe de Deus, não reivindicou o privilégio da sua proximidade com Deus, mas despojou-se a si mesma tomando a condição de serva, tornando-se semelhante a qualquer outra mulher. Viveu na humildade e no escondimento, obedecendo a Deus, até à morte do Filho, morte de cruz. Por isso é que Deus a exaltou e lhe deu o nome que, depois daquele de Jesus, está acima de todo o nome, para que ao nome de Maria todas as cabeças se inclinem, nos céus, na terra e nos abismos, e toda língua proclame que Maria é a Mãe do Senhor, para glória de Deus Pai.
Frei Raniero Cantalamessa, OFMCap