São duas, portanto, as verdades evocadas no sinal do Escapulário: por um lado, a contínua protecção da Santíssima Virgem, não somente ao longo do caminho da vida, como também no momento da passagem para a plenitude da glória eterna; por outro, a consciência de que a devoção para com Ela não se pode limitar à oração e ao serviço em sua honra somente em algumas circunstâncias, mas deve constituir um “hábito”, isto é uma orientação permanente da própria conduta cristã, tecida de oração e de vida interior, mediante a prática frequente dos Sacramentos e o exercício concreto das obras de misericórdia espirituais e corporais. Deste modo o Escapulário torna-se sinal de “aliança” e de comunhão recíproca entre Maria e os fiéis: na verdade ele traduz de maneira concreta a entrega que Jesus, na cruz, fez a João, e nele a todos nós, da Sua Mãe, e da entrega do apóstolo predilecto e de nós a Ela, constituída nossa Mãe espiritual.
São João Paulo II