Do profeta Elias, São Bernardo disse que ele era “modelo de justiça, espelho de santidade, exemplo de piedade, o propugnador da verdade, o defensor da fé, o doutor de Israel, o mestre dos incultos, o refúgio dos oprimidos, o advogado dos pobres, o braço das viúvas, o olho dos cegos, a língua dos mudos, o vingador dos crimes, o pavor dos maus, a glória dos bons, a vara dos poderosos, o martelo dos tiranos, o pai dos reis, o sal da terra, a luz do orbe, o Profeta do Altíssimo, o precursor de Cristo, o terror dos baalitas, o raio dos idólatras”.
E as Constituições da Ordem do Carmo, nº 26 afirmam: “Elias é o profeta solitário que cultiva a sede do Deus único e vive na sua presença. Ele é o contemplativo possuído (raptado) pela paixão ardente pelo absoluto de Deus, cuja «palavra ardia como fogo». É o místico que, depois de um longo e penoso caminho aprende e lê os novos sinais da presença de Deus. É o profeta que se envolve na vida do povo e, lutando contra os falsos ídolos, o reconduz à felicidade da Aliança com o único Deus. É o profeta solidário com os pobres e os marginalizados e que defende aqueles que sofrem violência e injustiça”.