Pensamentos sobre a Paixão de Jesus

– Na Cruz é o próprio Deus que mendiga  o amor da sua criatura. Ele tem sede do amor de cada um de nós (Bento XVI).

– As chagas de Jesus Cristo ferem os corações mais duros e aquecem as almas mais frias (São Boaventura).

– Se quereis progredir no amor de Deus, meditai todos os dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo (São Boaventura).

– Vale mais uma lágrima derramada ao lembrar a Paixão, do que o jejum a pão e água em cada semana (Santo Agostinho).

– Choro as dores e humilhações do meu Senhor. O que mais me faz chorar é que os homens, por quem Ele sofreu tanto, vivem esquecidos dele (São Francisco de Assis).

– Jesus Cristo, morrendo, apagou a nossa condenação com o seu sangue para que assim recuperássemos a esperança do perdão e da salvação eterna (Santo Afonso Maria de Ligório).

– O bem que Jesus alcançou com a sua morte é maior do que o dano causado pelo demónio com o pecado (São Leão Magno).

– Vós, Redentor, amastes o homem de tal modo que, quem considerar este amor, não pode deixar de vos amar. O vosso amor faz violência aos corações (São João de Ávila).

– O que nos faz cristãos é seguir Jesus. Nada mais. Este seguimento de Jesus não é algo abstracto e teórico. Significa seguir os seus passos, comprometer-nos com ele a “humanizar a vida”, e viver assim contribuindo para que, pouco a pouco, se vá tornando realidade o seu projecto de um mundo onde reine Deus e a sua justiça. Isto quer dizer que os seguidores de Jesus são chamados a pôr verdade onde há mentira, a introduzir justiça onde há abusos e crueldade com os mais fracos, a reclamar compaixão onde há indiferença e passividade diante dos que sofrem. E isto exige construir comunidades onde se viva com o projecto de Jesus, com o seu espírito e as suas atitudes. Seguir Jesus deste modo traz, mais cedo ou mais tarde, conflitos, problemas e sofrimento. Tem de se estar disposto a arcar com as reacções e as resistências daqueles que, por uma razão ou outra, não buscam um mundo mais humano, tal como o quer o Deus revelado em Jesus (J. A. Pagola).

– Por meio da Cruz de Cristo o maligno é vencido, a morte é derrotada, a vida é-nos doada, a esperança é-nos restituída. Isto é importante: por meio da Cruz de Cristo é-nos restituída a esperança. A Cruz de Jesus é a nossa única esperança verdadeira! (Papa Francisco).

– Eis por que a Igreja «exalta» a santa Cruz, e eis por que nós cristãos abençoamos com o sinal da cruz. Ou seja, nós não exaltamos as cruzes, mas a Cruz gloriosa de Jesus, sinal do amor imenso de Deus, sinal da nossa salvação e caminho rumo à Ressurreição. E é esta a nossa esperança (Papa Francisco).

– A cruz, na verdade, significa que Deus mesmo é um sofredor, que por meio de seus sofrimentos Ele nos quer bem, nos ama (Bento XVI).

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