– Visitemos a Cristo, alimentemos a Cristo, tratemos as feridas de Cristo, vistamos a Cristo, recebamos a Cristo, honremos a Cristo. (…) Mas uma vez que o Senhor do Universo prefere a misericórdia ao sacrifício, uma vez que a compaixão tem muito mais valor do que a gordura de milhares de cordeiros, ofereçamos a misericórdia e a compaixão na pessoa dos pobres que hoje na terra são humilhados, de modo que, ao sairmos deste mundo, sejamos recebidos nas moradas eternas pelo mesmo Cristo nosso Senhor (São Gregório de Nazianzo).
– Queres conhecer o caminho? Ouve o que o Senhor diz em primeiro lugar: Eu sou o caminho. Caminho para onde? A verdade e a vida. Disse primeiro por onde hás-de ir, e logo a seguir indicou para onde hás-de ir. “Eu sou o caminho, Eu sou a verdade, Eu sou a vida”. Permanecendo junto do Pai é verdade e vida. Revestindo-se da nossa carne, fez-se caminho (Santo Agostinho).
– Se Deus é amor, a caridade não deve ter fronteiras porque a grandeza de Deus não tem limites. (…) Nenhuma devoção dos fiéis é mais agradável a Deus do que a dedicação pelos seus pobres, porque nesta solicitude misericordiosa Ele reconhece a imagem da sua própria bondade (S. Leão Magno).
– Nada é tão grato a Deus e conforme ao seu amor como a conversão dos homens a Ele com sincero arrependimento. E para dar a maior prova da bondade divina, o Verbo de Deus Pai (que é o primeiro e único sinal da sua infinita bondade), num acto de humilhação que nenhuma palavra pode explicar, num acto de condescendência para com os homens, dignou-Se habitar entre nós por meio da Incarnação; e realizou, padeceu e ensinou tudo o que era necessário para que nós, seus inimigos e adversários, fôssemos reconciliados com Deus Pai e chamados de novo à felicidade eterna que tínhamos perdido (S. Máximo Confessor).
– Os dons do Espírito são diversos: enquanto chama alguns a darem claro testemunho do desejo da pátria celeste e a conservarem-no vivo no meio da humanidade, chama outros ao serviço temporal dos homens preparando com este seu ministério a matéria do reino dos Céus (Gaudium et Spes).
– Cristo, esperança dos homens, veio ao nosso encontro, dando novo sentido às palavras do salmista: Vós sois a minha alegria: livrai-me daqueles que me rodeiam. Esta é a verdadeira alegria, esta é a verdadeira solenidade: vermo-nos livres do mal. Para o conseguir, esforce-se cada um por viver em santidade e medite interiormente na paz e no temor de Deus. (…) Se seguirmos a Cristo, poderemos sentir-nos desde já nos átrios da Jerusalém celeste e saborear de antemão as primícias daquela festa eterna (Santo Atanásio).