Pensamentos da Carmelita Santa Teresa dos Andes
– Todos temos de morrer. Tudo passa e nós também. Cada dia nos aproximamos da eternidade. Para quê apegar-nos a coisas que morrem?
– Que diferença imensa existe no modo de considerar a morte de um cristão e daquele que não o é! Este só encontra o vazio, o nada, o frio do túmulo. O cristão encontra o fim do seu desterro, dos seus sofrimentos, o princípio dos seus gozos eternos… Ali está o seu Pai com os braços estendidos para recebê-lo e dar-lhe a coroa. Que paz não dá isso num transe tão terrível como é o da destruição de nosso ser.
– Para uma carmelita a morte não tem nada de espantoso. Vai viver a vida verdadeira. Vai cair nos braços de quem amou aqui na terra sobre todas as coisas. Vai submergir eternamente no amor.
– Quão diferentes são as coisas encaradas sob a luz da morte. Aparecem em toda sua realidade e então, a alma exclama: “Vaidade das vaidades e tudo é vaidade”.
– Tenho sofrido muito ao ver o esquecimento em que os homens vivem para com Deus. Vivem em desenfreada alegria, ofendendo-o, sem pensar que cada ano se aproximam mais da morte.
Santa Teresa dos Andes