1. Redescubramos as obras de misericórdia corporais: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos doentes, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espirituais: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
2. Comove-nos a atitude de Jesus: não escutamos palavras de desprezo, não escutamos palavras de condenação, apenas palavras de amor, de misericórdia, que convidam à conversão.
3. Como é difícil muitas vezes perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar cair o rancor, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para viver felizes.
4. O perdão é uma força que ressuscita para uma vida nova e infunde a valentia para olhar o futuro com esperança.
5. O sofrimento do outro constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos.
6. Quanto desejo que (…) as nossas paróquias e as nossas comunidades, cheguem a ser ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença.
7. A mensagem da Divina Misericórdia constitui um programa de vida muito concreto e exigente, pois implica as obras.
8. Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem deseja ser misericordioso necessita de um coração forte, firme, fechado ao tentador, mas aberto a Deus.
9. Não se pode viver sem perdoar ou, pelo menos, não se pode viver bem, especialmente em família.
10. A misericórdia para a qual somos chamados abraça toda a criação que Deus nos confiou para sermos cuidadores e não exploradores, ou pior ainda, destruidores.
Papa Francisco