Pensamentos sobre os dons e carismas do Espírito Santo – 3

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* O dom da piedade suscita em nós, antes de tudo, a gratidão e o louvor. Com efeito, este é o motivo e o sentido mais autêntico do nosso culto e da nossa adoração (Papa Francisco).

* O temor de Deus é o dom do Espírito que nos recorda como somos pequenos diante de Deus e do seu amor, e que o nosso bem está no nosso abandono com humildade, respeito e confiança em suas mãos (Papa Francisco).

* Vinde, Espírito Santo, vinde e renovai a face da terra! Vinde com os vossos sete dons! Vinde Espírito de vida, Espírito de verdade, Espírito de comunhão e de amor! A Igreja e o mundo têm necessidade de Vós. Vinde, Espírito Santo, e tornai sempre mais fecundos os carismas que concedeis (São João Paulo II).

* O que aprendemos do Novo Testamento sobre os carismas, que surgiram como sinais visíveis da vinda do Espírito Santo, não é um acontecimento histórico do passado, mas realidade sempre viva: é o mesmo Espírito divino, alma da Igreja, que age nela em cada época, e estas suas intervenções misteriosas e eficazes manifestam-se neste nosso tempo de modo providencial (Bento XVI).

* O ensinamento do Espírito Santo é o mesmo que Jesus fez e que recebeu do Pai, mas vem depois do de Jesus (João 14,26), e processa-se, ao contrário do de Jesus, não com palavras sensíveis que tocam os órgãos da audição de um público determinado, mas na interioridade da inteligência e do coração de cada ser humano. (…) Ensinamento novo. Não exterior, com sons e palavras, mas que atinge diretamente as pregas da inteligência e do coração. É assim que a linguagem nova do Espírito afeta ao mesmo tempo o português e o chinês, o inglês e o russo, o católico, o muçulmano e o hebreu. É como quando, em vez de se porem a falar cada um a sua língua incompreensível para o outro, o português e o chinês entregassem uma flor um ao outro! É assim que fala o Espírito, é assim que age o Espírito, Pessoa-Dom, fonte de dons (1 Coríntios 12,3-13) (António Couto).

* Somos convidados a abrir-nos ao Espírito. Isto é, a receber a força espiritual de Deus que se quer comunicar, mas que não pode se nós não lhe abrirmos o coração e o entendimento. E todos, sem excepção, precisamos muito de fortaleza e de sabedoria. O que seria de um mundo completamente frágil e insensato?… Sabedoria e fortaleza são os dois pés do cristão (Vasco P. Magalhães, sj).

 

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