Pensemos na beleza daquelas pessoas que têm a consciência de que as suas vidas parecem todas trocadas e que não devia ser assim, mas que são capazes de pegar nelas e fazer das suas existências aparentemente fracassadas quase uma obra de arte, uma obra de ternura e de entrega, sem se sentirem mutiladas nem falhadas porque as coisas não correram como podiam ter corrido. Esses é que são os grandes corajosos, os heróis da vida, os ressuscitados.
Vasco P. Magalhães, sj