– Com efeito, precisamente porque é Cristo que, na comunhão eucarística, nos transforma em si, neste encontro a nossa individualidade é aberta, libertada do seu egocentrismo e inserida na Pessoa de Jesus, que por sua vez está imersa na comunhão trinitária. Assim a Eucaristia, enquanto nos une a Cristo, abre-nos também aos outros, tornando-nos membros uns dos outros: já não estamos divididos, mas somos um só nele. A comunhão eucarística une-me à pessoa que está ao meu lado e com a qual, talvez, eu nem sequer tenho um bom relacionamento, mas também aos irmãos distantes, em todas as regiões do mundo (Bento XVI).
– Eucaristia, amor dos amores (São Bernardo).
– O dar-se Jesus Cristo a nós como alimento foi o último grau de amor. Deu-se a nós para unir-se totalmente connosco como se une o alimento diário com quem o toma (São Bernardino de Sena).
– Por meio deste sacramento, o homem é estimulado a fazer actos de amor e por eles se apagam os pecados veniais. Somos preservados dos pecados mortais, porque a comunhão confere o aumento da graça que nos preserva das culpas graves (São Tomás de Aquino).
– Jesus Cristo com a sua Paixão livrou-nos do poder do pecado, mas com a Eucaristia livra-nos do poder de pecar (Inocêncio III).
– Duas espécies de pessoas devem comungar com frequência: os perfeitos, para se conservarem na perfeição, e os imperfeitos, para chegarem à perfeição (São Francisco de Sales).
– Depois de morrer consumido de dores sobre um madeiro destinado aos maiores criminosos, colocastes-vos sob as aparências do pão, para vos fazerdes nosso alimento e assim, unir-vos todo a cada um de nós. Dizei-me: que mais podíeis inventar para vos fazer amar? (Santo Afonso de Ligório).
– Não ponhas em dúvida se é ou não verdade, mas aceita com fé as palavras do Salvador; sendo Ele a Verdade, não mente (São Cirilo).
– Vós, Jesus, partindo deste mundo, o que nos deixastes em memória do vosso amor? Não uma veste, um anel, mas o vosso corpo, o vosso sangue, a vossa alma, a vossa divindade, vós mesmo, todo, sem reservas (Santo Afonso de Ligório).
– A Eucaristia é o nosso tesouro mais precioso. Ela é o sacramento por excelência; introduz-nos antecipadamente na vida eterna; contém em si todo o mistério da nossa salvação; é a fonte e o ápice da acção e da vida da Igreja (Bento XVI).
– A participação na Eucaristia coloca os católicos num caminho de vida que não admite divisões. Desagregamo-nos quando não somos dóceis à Palavra do Senhor, quando não vivemos a fraternidade entre nós, quando corremos para ocupar os lugares da frente, quando não temos a coragem de testemunhar a caridade, quando não somos capazes de oferecer esperança (Papa Francisco).