Alguns pensamentos do carmelita Beato Tito Brandsma

– A espiritualidade do Carmelo, que é vida de oração e de terna devoção a Maria, levaram-me à feliz decisão de abraçar esta vida. O espírito do Carmelo fascinou-me!

– Devemos ver Deus como a base fundamental do nosso ser. Este fundamento está escondido na intimidade profunda da nossa natureza.

– É preciso sentirmo-nos felizes na presença de Deus. Exercitarmo-nos frequentemente nesta atitude. Buscar a Jesus com Maria e José. Eles souberam encontrá-lo e poderão ensinar-nos o caminho.

– Quem não vê a manifestação do Espírito Santo na Igreja não entende bem a essência da própria Igreja. Conhecer esta realidade é a garantia mais segura da prosperidade da Igreja.

– A nossa bondade deve ser proverbial e percebida por todos.

– Devemos buscar continuamente o modo de ajudar os outros. Onde existir boa vontade, existirá, sem dúvida, um caminho.

– A nossa missão não é realmente fazer grandes coisas, mas fazer com grandeza as pequenas coisas.

– A imitação de Elias e a devoção á Santíssima Virgem têm sido desde o começo os dois elementos específicos da espiritualidade do Carmelo…

– Cabe a nós, carmelitas, pensar de uma maneira especial na Virgem Maria. É a nossa vocação.

– O carmelita deve viver uma vida tão parecida com a de Maria, de modo que viva “com”, “em”, “para” e “por” Maria.

– Para o Carmelo, a máxima perfeição seria a consagração completa à contemplação, que não se deve interromper senão por necessidade, somente quando é preciso ir aos homens e falar-lhes de Deus. Somente a caridade com o próximo ou a obediência podem ser motivos suficientes para “abandonar Deus por causa de Deus”.

– Enquanto tratavam da sua transferência da prisão de Kleve, escreveu ao seu irmão Henrique: “Eu pus tudo nas mãos de São José que levou a Virgem e o Menino Jesus para o Egipto. Como Jesus e a Virgem, eu confio-me à sua poderosa protecção. Une-te às minhas orações”.

– “Rezemos o rosário pelos que nos perseguem e torturam” – dizia ao irmão Rafael (carmelita) no campo de concentração de Dachau.

– A imprensa, depois dos templos, é o primeiro púlpito para ensinar a verdade. É a força da palavra contra a violência das armas.

– A oração como observância não é um oásis no deserto da vida; é toda a vida. Durante as horas de meditação, nós preparamos o alimento que nos sustenta durante todo o dia, fazendo contínua a nossa oração.

– Fomos criados para a alegria… Não se deve servir o Senhor com suspiros… Deves procurar ter o sorriso no teu rosto.

– Quem quiser ganhar o mundo para Cristo, deve ter a coragem de entrar em conflito com esse mundo. É duro o conflito com o mundo: fez Cristo morrer na cruz.

– A Eucaristia é a força que nos permite chegar à contemplação.