Aprender a dar tempo ao tempo é sabedoria do peregrino. Ir passo a passo, pacientemente, com a certeza de que hei-de chegar, sem entrar em ansiedade. O que é exactamente o contrário daquela doença do nosso tempo, o stress. “Nunca mais chego”, “nunca mais acontece”, “não sei se sou capaz”, “começo a duvidar”, assim é impossível chegar à meta. O peregrino, esse, confia no tempo e tem aquela tranquilidade persistente que acaba por vencer.
Vasco P. Magalhães, sj