A oração foi um elemento fundamental na relação de Jesus com os seus discípulos. São Lucas narra como a escolha dos Doze nasce da oração de Jesus, do seu diálogo com o Pai. Frequentemente vemos o Senhor a rezar em favor dos seus amigos, esperando com paciência que se convertam. Há pouco ouvimos como Jesus, com a sua oração, cria amorosamente uma defesa em torno de Pedro, contra as ameaças do Maligno. Consola-nos saber que, nos momentos em que cedemos às tentações, não cessa o amor de Jesus por nós, pelo contrário, na realidade faz-se mais intenso e coloca-nos no centro da Sua oração! Os grandes eventos na missão de Jesus são precedidos de oração intensa, prolongada. É depois de um desses momentos de oração que Jesus pede a confissão de fé dos seus discípulos e lhes anuncia a sua paixão, morte e ressurreição. Igualmente num momento de oração, acontece o episódio da Transfiguração, sinal antecipado da glória da ressurreição. Assim, mesmo que as nossas tentativas de oração fossem ineficazes, podemos sempre contar com a oração de Jesus, que faz da oração cristã uma petição eficaz, pois Ele ora por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Todos os nossos pedidos foram reunidos, de uma vez por todas, no seu brado sobre a cruz e atendidos pelo Pai na sua ressurreição; e é por isso que Ele não cessa de interceder por nós junto do Pai. (Papa Francisco, Resumo da Catequese da Audiência Geral, 2 de Junho de 2021).
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