– A Santíssima Trindade não é o produto de raciocínios humanos; é o rosto com o qual o próprio Deus se revelou, não do alto de uma cátedra, mas caminhando com a humanidade. Foi precisamente Jesus quem nos revelou o Pai e nos prometeu o Espírito Santo. Deus caminhou com o seu povo na história do povo de Israel e Jesus caminhou sempre connosco e prometeu-nos o Espírito Santo que é fogo, que nos ensina tudo o que sabemos, que dentro de nós nos guia, nos dá boas ideias e inspirações… Louvemo-lo e agradeçamos-lhe porque é Amor, e porque nos chama a entrar no abraço da sua comunhão, que é a vida eterna.(Papa Francisco, Angelus, 26 de Maio de 2013).
– Mas o mistério da Trindade fala-nos hoje novamente da nossa relação com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Com efeito, mediante o Baptismo, o Espírito Santo inseriu-nos no coração e na própria vida de Deus, que é comunhão de amor. Deus é uma «família» de três Pessoas que se amam tanto a ponto de formar uma só. Esta «família divina» não está fechada em si mesma, mas está aberta, comunica-se na criação e na história e entrou no mundo dos homens para chamar todos a fazer parte dele. O horizonte trinitário de comunhão envolve-nos todos e estimula-nos a viver no amor e na partilha fraterna, na certeza de que onde há amor, há Deus. .(Papa Francisco, Angelus, 22 de Maio de 2016).
– Deus criou o mundo bom e belo, mas depois do pecado, o mundo está marcado pelo mal e pela corrupção. Nós, homens e mulheres somos pecadores, todos, por isso Deus poderia intervir para julgar o mundo, para destruir o mal e castigar os pecadores. Em vez disso, Ele ama o mundo, apesar dos seus pecados; Deus ama cada um de nós, mesmo quando cometemos erros e nos afastamos d’Ele. Deus Pai ama tanto o mundo que, para o salvar, doa o que tem de mais precioso: o seu Filho único, o qual dá a sua vida pela humanidade, ressuscita, volta para o Pai e, juntamente com Ele, envia o Espírito Santo. Por conseguinte, a Trindade é Amor, totalmente ao serviço do mundo, que deseja salvar e recriar. Hoje, pensando em Deus Pai e Filho e Espírito Santo, reflictamos no amor de Deus! E seria bom que nos sentíssemos amados. “Deus ama-me”: este é o sentimento de hoje.
Estimados irmãos e irmãs, a festa de hoje convida-nos a deixarmo-nos fascinar mais uma vez pela beleza de Deus; beleza, bondade e verdade inesgotável. (Papa Francisco, Angelus, 7 de Junho de 2020).