De amanhã até Domingo viveremos os dias centrais do Ano Litúrgico, celebrando o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Na tarde da Quinta-feira Santa reviveremos os acontecimentos da Última Ceia, quando Cristo deixou-nos o testamento do Seu amor na Eucaristia, não como uma recordação, mas como memorial, como Sua presença perene. A Sexta-feira Santa é dia de penitência, jejum e oração. Na intensidade da ação litúrgica deste dia ser-nos à apresentado o Crucifixo e, diante da Sua imagem, rezaremos pelos muitos crucificados de hoje, que somente de Jesus podem receber o conforto e o sentido do seu próprio sofrimento. Graças a Ele, abandonado na cruz, ninguém mais está sozinho na escuridão da morte. O Sábado Santo é dia de silêncio, vivido no pranto e na desolação dos primeiros discípulos, abalados pela morte ignominiosa de Jesus. Também Maria vive o pranto deste dia, mas o seu coração é pleno de fé, de esperança e de amor. Deste modo, na hora mais escura do mundo, Ela torna-se Mãe dos que crêem, Mãe da Igreja e sinal de esperança. Em meio às trevas da noite do Sábado Santo irromperão a luz e a alegria com os ritos da Vigília Pascal e o canto festivo do Aleluia. Aquele que foi crucificado ressuscitou! Todas as perguntas e incertezas, as hesitações e temores são dissipados por esta revelação. O Ressuscitado nos dá a certeza de que o bem sempre triunfa sobre o mal, a vida sempre vence a morte. Ao vivermos as celebrações pascais ainda no contexto da pandemia, a Cruz de Cristo é sinal da esperança que não decepciona.
Resumo da catequese do Papa Francisco, 31 de Março, 2021
CATEQUESE COMPLETA: