É interessante que o Santo Padre realce a simplicidade do rosário. De facto, é chamada a oração dos simples. Foi assim a sua origem no meio do povo simples: para exprimir o amor à mãe celeste, sentir a sua proximidade e invocar proteção. O próprio nome “rosário” significava oferecer uma coroa de rosas (as “ave-marias”) a Nossa Senhora.
Não se reduz a um “amuleto” ou “objeto mágico” de pôr ao pescoço. É antes um exercício de abandono dos nossos afãs nos corações de Jesus e de sua mãe. Pode fazer-se em qualquer lugar ou hora do dia, de modo individual, em grupo, família ou comunidade, com a maior simplicidade. Mesmo se nos distraímos, podemos oferecer essas distrações a Nossa Senhora.
Além disso, bate ao ritmo da nossa vida e dos problemas do mundo. Durante a sua recitação, com o olhar e o coração de Maria, vamos meditando os mistérios gozosos, dolorosos, luminosos e gloriosos de Cristo. Ao mesmo tempo, integramos neles a nossa própria vida e a do mundo, tecida de alegrias e de dores, de sombras e de luz, de perturbação e de esperança. (…)
Correspondamos, então, generosamente, ao pedido do Papa Francisco invocando a proteção maternal da Virgem Maria, Mãe espiritual da humanidade, e a intercessão dos santos Francisco e Jacinta Marto, para que nos ajudem a libertar desta pandemia e das suas terríveis consequências económicas e sociais.
Cardeal António Marto, Bispo de Leiria-Fátima
Na internet é fácil encontrar ajuda para rezar o Rosário, concretamente em https://catequese.leiria-fatima.pt , com uma proposta para cada dia do mês de Maio.