Eis a primeira verdade que quero dizer a cada um: «Deus ama-te». Mesmo que já o tenhas ouvido – não importa! –, quero recordar-to: Deus ama-te. Nunca duvides disto na tua vida, aconteça o que acontecer. Em toda e qualquer circunstância, és infinitamente amado.
A segunda verdade é que, por amor, Cristo entregou-Se até ao fim para te salvar. Os seus braços abertos na cruz são o sinal mais precioso dum amigo capaz de levar até ao extremo o seu amor: «Ele, que amava os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo» (Jo 13, 1).
Mas há uma terceira verdade, que é inseparável da anterior: Ele vive! É preciso recordá-lo com frequência, porque corremos o risco de tomar Jesus Cristo apenas como um bom exemplo do passado, como uma recordação, como Alguém que nos salvou há dois mil anos. De nada nos aproveitaria isto: deixava-nos como antes, não nos libertaria. Aquele que nos enche com a sua graça, Aquele que nos liberta, Aquele que nos transforma, Aquele que nos cura e consola é Alguém que vive. É Cristo ressuscitado, cheio de vitalidade sobrenatural, revestido de luz infinita. Por isso dizia São Paulo: «Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé» (1 Cor 15, 17).
Papa Francisco, Cristo vive, nnº 112, 118, 124