Jesus entrou em Jerusalém montado num burrinho. Todos o aclamavam com ramos e capas estendidas à sua passagem. O burro era, segundo a tradição, a montada real em tempo e em missão de paz. Em tempo de guerra, o rei saía a cavalo. Aqui mais do que manifestar humildade, Jesus apresentava-se, e assim deve ser reconhecido, como príncipe e modelo da paz. Esta paz não é apenas tréguas nem bem-estar interior. Esta paz não é mole, é promoção de justiça e verdade. Não é acalmar e pactuar, é pagar o mal com o bem.
Vasco P. Magalhães, sj