– “Eu não vim chamar os justos mas os pecadores” (Mt 9, 13).
– “Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não precisam de se arrepender” (Lc 15, 7).
– “Se perdoardes aos outros as ofensas que eles vos fizeram, também o vosso Pai celeste vos perdoará. Mas, se não perdoares, também o vosso Pai não vos perdoará” (Mt 9, 13).
– “É preciso que se emendem; que não ofendem mais Nosso Senhor, que já está muito ofendido” (Nossa Senhora em Fátima, 13 de Outubro de 1917).
Em relação a Deus
Amo verdadeiramente a Deus com todo o meu coração, ou vivo apenas preocupado com as coisas materiais (trabalho, negócios, riquezas, bem-estar temporal…)? Começo e termino o meu dia com a oração? Na minha oração intercedo pela minha família, pelo grupo com quem trabalho, convivo, pela minha Pátria, pela Igreja e pelo Mundo? Consagro a Deus o meu trabalho, estudo, doença? Lembro-me de agradecer a Deus por tudo o que me deu e dá? Só me dirijo a Deus em caso de necessidade? Participo regularmente na Missa aos Domingos e dias santos, ou falto sem motivo justificado? Blasfemo em vão o nome de Deus, de Nossa Senhora e dos Santos? Envergonhei-me de me manifestar católico? Que faço para crescer espiritualmente, como o faço e quando o faço? Manifesto-me contra os desígnios de Deus? Pretendo que Ele faça a minha vontade? Tenho uma relação de confiança e amizade com Deus, ou cumpro somente a minha relação com Ele com ritos exteriores? Comungo frequentemente? Creio na misericórdia de Deus e abro-me a ela, nomeadamente, através da celebração regular do Sacramento da Reconciliação? Colaboro nas actividades apostólicas da minha paróquia, ou vivo completamente à margem? Procuro cultivar a minha fé e a minha formação cristã?
Em relação ao próximo
Amo de coração o meu próximo como a mim mesmo e como o Senhor Jesus me pede que o ame? Sei perdoar, tenho compreensão, ajudo o meu próximo e partilho os meus bens e dons pelos que são mais pobres do que eu? Rezo pelos defuntos, especialmente os meus familiares? Sou agradecido pelo serviço e favores que me são prestados? Julgo sem piedade, tanto através de pensamentos como através de palavras? Caluniei, roubei, desprezei os humildes e os indefesos? Sou invejoso, colérico ou parcial? Regozijei-me com a desgraça alheia? Sou honesto e justo com todos ou só me interesso pelos outros enquanto posso tirar partido deles para as minhas conveniências, pondo-os de lado depois? Pago salários justos e os impostos? Explorei os meus funcionários ou outras pessoas que tenho sob minha responsabilidade? Incito outros a fazer o mal? Observo a moral conjugal e familiar ensinada pelo Evangelho? Expresso ao meu esposo(a) amor, carinho e respeito e dialogo com ele(a)? Cumpro a minha responsabilidade pela educação dos meus filhos? Estimo os meus pais? Dou-me bem com os meus irmãos? Carrego com paciência os defeitos dos outros, principalmente dos que estão mais próximos de mim? Rejeitei a vida recém concebida? Aconselhei e colaborei em fazê-lo? Pus em perigo a vida e a saúde dos outros e a minha? Respeito o meio ambiente? Respeito os bens alheios? Sou apóstolo da alegria e da esperança?
Em relação a mim mesmo
Sou um pouco mundano e um pouco crente? Como, bebo, fumo e divirto-me em excesso? Preocupo-me em demasia com a saúde física e com os meus bens? Como utilizo o meu tempo? Sou preguiçoso? Gosto de ser servido? Sou soberbo, auto-suficiente? Recuso a violência, sou tolerante e pacífico e tenho a coragem de por causa disto suportar os abusos e prepotências dos injustos? Aflijo-me, preocupo-me e até choro por tudo o que de mal ocorre à minha volta e em mim? Amo e cultivo a pureza de coração, de pensamentos, de acções, como templo que sou do Espírito Santo? Tenho um coração honesto e leal, que não pactua com a duplicidade e o engano? Perco a paz, manifesto mau humor quando as coisas não são ou correm como eu espero? Sou honesto no emprego, sério no trabalho e nos negócios? Alimento vinganças e rancores? Sou misericordioso e construtor da paz? Tenho pecado por omissão? Tenho sido avarento? Sou humilde, simples, prestativo, amigo da verdade? Suporto com paciência as contrariedades da vida? Na maneira como vivo e nas escolhas que faço tenho em conta a perspectiva do fim para o qual Deus nos criou? Digo não a mim mesmo e sei vencer-me, na luta que tenho de travar para fazer a vontade de Deus? Vivo a virtude da esperança e expresso-a através do bom-humor, optimismo, paciência, positividade, iniciativa, encorajamento, fortaleza…?
Conclusão: O Papa Francisco lembra-nos que «Deus nunca Se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão». Levemos para as nossas famílias e locais de convivência e trabalho a experiência de sermos perdoados por Deus com generosa misericórdia. Distribuamos às pessoas que convivem connosco os presentes de misericórdia que o Senhor nos oferece.