Quando reconheço ter pecado, tomo consciência e digo a mim mesmo: “é o normal, não sei fazer outra coisa!” Se não pequei, dou graças a Deus reconhecendo que provém d’Ele.»
Frei Lourenço da Ressurreição (1614 – 1691)
Senhor, sou pobre e limitado em extremo, mas não me quero afligir com isso. Sei que me amas infinitamente tal como sou, com o meu carácter as minhas deficiências. Mais ainda, Tu, Senhor, sei que amas descer ao mais baixo, ao nada, para ter o “gosto” de derramar sobre esse nada o oceano da Tua misericórdia e amor. Tens as Tuas delícias em escutar deste pequenino um gemido de amor. E cumulas das Tuas graças esse pequenino que a Ti recorre com tanta confiança. Seja eu este pequenino e nunca me importarei da minha pequenez, porque em Ti terei encontrado todo o meu tesouro. Assim seja.