– Como ensina o Concílio Vaticano II, Maria Santíssima deve ser inserida sempre no mistério de Cristo e da Igreja. Nesta perspectiva, “do mesmo modo que a Mãe de Jesus, já glorificada no Céu de corpo e alma, é imagem e primícia da Igreja, que há-de atingir a sua perfeição no século futuro, assim também já agora na terra, enquanto não chega o dia do Senhor (cf. 2 Pd 3, 10), Ela brilha como sinal de esperança segura e de consolação aos olhos do Povo de Deus peregrino” (Constituição Lumen gentium, 68). Do Paraíso, Nossa Senhora continua a velar sempre, especialmente nas horas difíceis da prova, sobre os seus filhos, que o próprio Jesus lhe confiou antes de morrer na cruz (Bento XVI, Angelus, 15 de Agosto, 2008).
– Se a Assunção nos abre ao futuro luminoso que nos espera, convida-nos também vigorosamente a confiar-nos mais a Deus, a seguir a sua Palavra, a procurar e cumprir a sua vontade todos os dias: este é o caminho que nos torna «bem-aventurados» na nossa peregrinação terrena e nos abre as portas do Céu (Bento XVI, Angelus, 15 de Agosto, 2011).
Prefácio da Missa da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, e louvar-Vos, bendizer-Vos e glorificar-Vos na Assunção da Virgem Santa Maria.
Hoje a Virgem Mãe de Deus foi elevada à glória do Céu. Ela é a aurora e a imagem da Igreja triunfante, ela é sinal de consolação e esperança para o vosso povo peregrino. Vós não quisestes que sofresse a corrupção do túmulo Aquela que gerou e deu à luz o Autor da vida, vosso Filho feito homem. Por isso, com os Anjos e os Santos, proclamamos a vossa glória, cantando com alegria: Santo, Santo, Santo…