Cordeiro de Deus

O cordeiro não é um dominador, mas é dócil; não é agressivo, mas pacífico; não mostra as garras nem os dentes diante de qualquer ataque, mas suporta e é dócil. Assim é Jesus! Assim é Jesus, como um cordeiro!

Que significa para a Igreja, para nós hoje, ser discípulos de Jesus, Cordeiro de Deus? Significa pôr no lugar da malícia a inocência, no lugar da força o amor, no lugar da soberba a humildade, no lugar do prestígio o serviço. É uma boa obra! Nós, cristãos, temos que agir assim: pôr no lugar da malícia a inocência, no lugar da força o amor, no lugar da soberba a humildade, no lugar do prestígio o serviço. Ser discípulo do Cordeiro significa não viver como que numa «cidadela cercada», mas como numa cidade posta sobre o monte, aberta, hospitaleira e solidária.

Papa Francisco

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2º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo

Este segundo Domingo do Tempo Comum está em continuidade com a Epifania e com a festa do Baptismo de Jesus. A passagem do Evangelho (Jo 1, 29-34) fala-nos da manifestação de Jesus: depois de ser baptizado no rio Jordão, ele foi consagrado pelo Espírito Santo, que repousava sobre ele e foi proclamado Filho de Deus pela voz do Pai celeste. O evangelista João, ao contrário dos outros três evangelistas, não descreve o acontecimento do Baptismo de Jesus, mas oferece-nos, antes, o testemunho de João Baptista. Ele foi a primeira testemunha de Cristo. Deus chamou-o e preparou-o para isso.

O Baptista não pode conter o desejo urgente de testemunhar Jesus e declara: «Eu vi e testemunhei». João viu algo de impressionante, isto é, o Filho amado de Deus solidarizando-se com os pecadores; e o Espírito Santo fê-lo entender a novidade inaudita e inesperada. De facto, enquanto em todas as religiões é o homem que oferece e sacrifica algo a Deus, no caso de Jesus é Deus que oferece o seu próprio Filho para a salvação da humanidade. João manifesta o seu espanto e a sua adesão a esta novidade com a expressão que dizemos em todas as Missas: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!».

O testemunho de João Baptista convida-nos a recomeçar sempre de novo a nossa caminhada de fé: recomeçar de Jesus Cristo, o Cordeiro cheio de misericórdia que o Pai nos deu. Deixemo-nos surpreender de novo pela escolha de Deus de estar do nosso lado, de ser solidário connosco que somos pecadores e de salvar o mundo do mal.

Aprendamos de João Baptista a não presumir que já conhecemos Jesus, que já sabemos tudo sobre ele. Não é assim. Detenhamo-nos no Evangelho e contemplemos até um ícone de Cristo, e contemplando com os olhos e ainda mais com o coração, deixemo-nos instruir pelo Espírito Santo, que nos diz no interior: É Ele! Ele é o Filho de Deus feito cordeiro, imolado por amor. Somente Ele carregou, sofreu, expiou o pecado de cada um de nós, o pecado do mundo, e também os meus próprios pecados. Tudo. Ele carregou todos eles em si mesmo e libertou-nos deles, para que pudéssemos finalmente ser livres, não mais escravos do mal. Sim, ainda somos pobres pecadores, mas não escravos, não, não escravos: somos filhos, filhos de Deus!

Papa Francisco, Angelus (resumo), 19 de Janeiro, 2020

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Catequeses do Papa Francisco sobre os “Actos dos Apóstolos”

O Papa Francisco deu início a uma série de catequeses sobre o Livro dos “Actos dos Apóstolos”, em 29 de Maio de 2019, com o tema “Esperar o cumprimento da Promessa do Pai”, concluindo com a catequese da Audiência Geral de 15 de Janeiro, onde falou sobre “A prisão de Paulo em Roma e a fecundidade do anúncio”.

2019

29 de Maio – Esperar o cumprimento da Promessa do Pai: https://is.gd/30Gbf7

12 de Junho – Matias, testemunha do ressuscitado, no lugar de Judas: https://is.gd/XE6cWh

19 de Junho –.Pentecostes e a dinâmica do Espírito que inflama a palavra humana e a torna Evangelho: https://is.gd/JkgLPZ

26 de Junho – As primeiras comunidades cristãs: https://is.gd/REcsNV

7 de Agosto – A comunhão integral na comunidade dos cristãos: https://is.gd/UtH6LD

21 de Agosto – koinonia, o novo modo de relacionamento entre os discípulos do Senhor: https://is.gd/mDMy9A

28 de Agosto – Entre os apóstolos, sobressai Pedro: https://is.gd/MYAlcm

18 de Setembro – Os critérios de discernimentos propostos pelo sábio Gamaliel: https://is.gd/wBa6DQ

25 de Setembro –  Estêvão “cheio de Espírito Santo”, entre diakonia e martyriahttps://is.gd/uGPLzm

2 de Outubro – Filipe anuncia o Evangelho: https://is.gd/Csp98p

9 de Outubro – “É um instrumento escolhido por mim”: https://is.gd/uY3gDk

16 de Outubro – “Em verdade reconheço que Deus não faz distinção de pessoas”: https://is.gd/0qQrol

30 de Outubro – A fé cristã chega à Europa: https://is.gd/lJFn9e

6 de Novembro – Paulo no Aerópago, exemplo de inculturação da fé em Atenas: https://is.gd/qCOApc

13 de Novembro –  Priscila e Áquila, um casal a serviço do Evangelho: https://is.gd/pnqCVE

4 de Dezembro – O ministério de Paulo e a despedida dos anciãos: https://is.gd/t1GpuP

11 Dezembro – Paulo prisioneiro diante do Rei Agripas: https://is.gd/b9eH3k

2020

8 Janeiro – A provação do naufrágio: https://is.gd/7qNHxp 

15 de Janeiro – A prisão de Paulo em Roma e a fecundidade do anúncio: https://is.gd/G2Bzab – https://is.gd/3YMRPk

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Alegria e auto-estima

O ponto de partida da alegria é a auto-estima. Quando a pessoa se sente apreciada e profundamente amada, isso dá-lhe auto-estima. Essa é uma fonte de que brota a alegria. E não me sinto amado porque sou perfeitinho, sinto-me amado porque alguém me fez experimentar que diante dele, sem condições, eu valho, mesmo que tenha um olho torto, um mau currículo ou uma doença terrível!

Vasco P. Magalhães, sj

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Pedimo-Vos, Senhor, que sejais o nosso auxílio e protecção

Pedimo-Vos, Senhor, que sejais o nosso auxílio e protecção. Salvai os que entre nós estão atribulados, tende piedade dos humildes, levantai os caídos, ajudai os necessitados, curai os enfermos, convertei os transviados do vosso povo, saciai os famintos, libertai os nossos prisioneiros, fortalecei os fracos, animai os pusilânimes.

Perdoai-nos as iniquidades, as injustiças, os pecados, as faltas. Não recordeis os pecados dos vossos servos e servas, mas purificai-nos na vossa verdade e dirigi os nossos passos, para que caminhemos na piedade, justiça e simplicidade do coração e façamos o que é bom e agradável aos vossos olhos e aos olhos daqueles que nos governam.

Senhor, fazei brilhar sobre nós a luz do vosso rosto, para gozarmos de bem-estar na vossa paz, para sermos protegidos com a vossa mão poderosa, livres de todo o pecado com o vosso braço excelso e salvos dos que nos odeiam injustamente.

Dai a concórdia e a paz, a nós e a todos os habitantes da terra, como a destes aos nossos pais, quando Vos invocavam santamente com toda a confiança e sinceridade de coração. Só Vós, Senhor, podeis conceder-nos estes bens e outros ainda maiores.

São Clemente I, papa, (séc. I)

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Domingo do Baptismo do Senhor

Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência (Mt 3,17)

Neste Domingo da Festa do Baptismo do Senhor o Evangelho proclamado na Eucaristia é de São Mateus (3,13-17). O evangelista descreve o diálogo entre Jesus, que pede o Baptismo, e João Baptista, que quer negar-se a fazê-lo e observa: “Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por ti e tu é que vens ter comigo?”.

Esta decisão de Jesus surpreende o Baptista pois o Messias não precisa de ser purificado visto ser ele que purifica. Mas Deus é o Santo, e os seus caminhos não são os nossos, e Jesus é o Caminho de Deus, um caminho imprevisível. Deus é o Deus das surpresas.

João havia declarado que entre ele e Jesus existia uma distância abissal, insuperável. “Eu não sou digno nem ao menos de lhe tirar as sandálias” (Mt 3,11). Mas o Filho de Deus veio justamente para preencher a distância entre o homem e Deus. Por isso, Jesus diz a João: “Deixa por agora; convém que assim cumpramos toda a justiça”. O Messias pede para ser baptizado, a fim de que se cumpra toda a justiça, isto é, se realize o desígnio do Pai que passa pelo caminho da obediência filial e da solidariedade com o homem frágil e pecador. É o caminho da humildade e da plena proximidade de Deus relativamente aos seus filhos. Também o profeta Isaías anuncia a justiça do Servo de Deus, que realiza a sua missão no mundo com um estilo contrário ao espírito mundano: “Ele não clamará, não levantará a voz, não fará ouvir a sua voz nas ruas, não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega” (42,2-3). É a atitude da mansidão, da simplicidade, do respeito, da moderação e do não fazer alarde, que se requer também hoje aos discípulos do Senhor. Na acção missionária a comunidade cristã é chamada a ir ao encontro dos outros sempre propondo e não impondo, dando testemunho, partilhando a vida concreta das pessoas.

Assim que Jesus foi baptizado no rio Jordão, os céus abriram-se e desceu sobre ele o Espírito Santo como uma pomba, enquanto do alto soou uma voz que dizia: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência” (Mt 3,17).

Na festa do Baptismo de Jesus redescobramos o nosso Baptismo. Como Jesus é o Filho amado do Pai, também nós renascidos da água e do Espírito Santo sabemos ser filhos amados, (o Pai a todos ama), objecto da complacência de Deus, irmãos de tantos outros irmãos, investidos de uma grande missão para testemunhar e anunciar a todos os homens o amor sem limites do Pai.

Esta festa do Baptismo de Jesus lembra-nos o nosso Baptismo. Nós também renascemos no Baptismo. No Baptismo, o Espírito Santo veio permanecer em nós. É por isso que é importante saber qual é a data do meu Baptismo.

Papa Francisco, Angelus (resumo), 12 de Janeiro, 2020

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A Eucaristia é mesmo o único necessário

A participação na Eucaristia é mesmo o único necessário, sem ela não há vida cristã. Porque não é cumprir uma obrigação legal, mas atender ao dever de me alimentar. Alimentar-me do espírito de perdão, de justiça e de verdade. Onde iria eu buscá-lo? Aliás, ir à Eucaristia é treinar-me para viver eucaristicamente, o que, como a própria palavra indica, significa uma entrega alegre, gratuita e agradecida. Ou seja, uma vida cristã.

Vasco P. Magalhães, sj

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Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

«Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher» (Gal 4, 4). Nascido de uma mulher: assim veio Jesus. Não apareceu adulto no mundo, mas, como disse o Evangelho, foi «concebido no seio materno» (Lc 2, 21): aqui, dia após dia, mês após mês, assumiu a nossa humanidade. No seio duma mulher, Deus e a humanidade uniram-se para nunca mais se deixarem: mesmo agora, no Céu, Jesus vive na carne que tomou no seio de sua mãe. Em Deus, há a nossa carne humana!

No primeiro dia do ano, celebramos estas núpcias entre Deus e o homem, inauguradas no seio de uma mulher. Em Deus, estará para sempre a nossa humanidade, e Maria será a Mãe de Deus para sempre. É mulher e mãe: isto é o essencial. D’Ela, mulher, surgiu a salvação e, assim, não há salvação sem a mulher. N’Ela, Deus uniu-Se a nós e, se queremos unir-nos a Ele, temos de passar pela mesma estrada: por Maria, mulher e mãe. Por isso, começamos o ano sob o signo de Nossa Senhora, mulher que teceu a humanidade de Deus. Se quisermos tecer de humanidade a trama dos nossos dias, devemos recomeçar da mulher.

Nascido de uma mulher. O renascimento da humanidade começou pela mulher. As mulheres são fontes de vida; e, no entanto, são continuamente ofendidas, espancadas, violentadas, induzidas a prostituir-se e a suprimir a vida que trazem no seio. Toda a violência infligida à mulher é profanação de Deus, nascido de uma mulher. A salvação chegou à humanidade, a partir do corpo de uma mulher: pelo modo como tratamos o corpo da mulher, vê-se o nosso nível de humanidade. Quantas vezes o corpo da mulher acaba sacrificado nos altares profanos da publicidade, do lucro, da pornografia, explorado como se usa uma superfície qualquer. Há que libertá-lo do consumismo, deve ser respeitado e honrado; é a carne mais nobre do mundo: concebeu e deu à luz o Amor que nos salvou! Ainda hoje a maternidade é humilhada, porque o único crescimento que interessa é o económico. Há mães que, na busca desesperada de dar um futuro melhor ao fruto do seu seio, se arriscam a viagens impraticáveis e acabam julgadas como número excedente por pessoas que têm a barriga cheia, mas de coisas, e o coração vazio de amor.

Nascido de uma mulher. Segundo a narração da Bíblia, no cume da criação surge a mulher, quase como compêndio de toda a obra criada. De facto, encerra em si mesma a finalidade da própria criação: a geração e a conservação da vida, a comunhão com tudo, a solicitude por tudo. É o que faz Nossa Senhora no Evangelho de hoje. «Maria – diz o texto – conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19). Conservava tudo: a alegria pelo nascimento de Jesus e a tristeza pela hospitalidade negada em Belém; o amor de José e a admiração dos pastores; as promessas e as incertezas quanto ao futuro. Interessava-se por tudo e, no seu coração, tudo reajustava, incluindo as adversidades. Pois, no seu coração, tudo organizava com amor e confiava tudo a Deus.

No Evangelho, esta actividade de Maria reaparece uma segunda vez: na adolescência de Jesus, diz-se que a «sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração» (Lc 2, 51). Esta repetição faz-nos compreender que o gesto de guardar no coração não era simplesmente um ato bom que Nossa Senhora realizava de vez em quando, mas é um hábito d’Ela. É próprio da mulher tomar a peito a vida. A mulher mostra que o sentido da vida não é produzir coisas em continuação, mas tomar a peito as coisas que existem. Só vê bem quem olha com o coração, porque sabe «ver dentro»: a pessoa independentemente dos seus erros, o irmão independentemente das suas fragilidades, a esperança nas dificuldades; vê Deus em tudo.

Ao começarmos um ano novo, interroguemo-nos: «Sei olhar com o coração? Sei olhar as pessoas, com o coração? Tenho a peito as pessoas com quem vivo, ou arruíno-as com as bisbilhotices? E sobretudo, no centro do coração, tenho o Senhor ou outros valores, outros interesses, a minha promoção, as riquezas, o poder?» Somente se tivermos a peito a vida é que saberemos cuidar dela e vencer a indiferença que nos rodeia. Peçamos esta graça: viver o ano com o desejo de ter a peito os outros, cuidar dos outros. E se queremos um mundo melhor, que seja casa de paz e não palco de guerra, tenhamos a peito a dignidade de cada mulher. Da mulher, nasceu o Príncipe da paz. A mulher é doadora e medianeira de paz, e deve ser plenamente associada aos seus processos decisores. Com efeito, quando é dada às mulheres a possibilidade de transmitir os seus dons, o mundo encontra-se mais unido e mais em paz. Por isso, uma conquista a favor da mulher é uma conquista em prol da humanidade inteira.

Nascido de uma mulher. Jesus, logo que nasceu, espelhou-Se nos olhos duma mulher, no rosto de sua Mãe. D’Ela recebeu as primeiras carícias, com Ela trocou os primeiros sorrisos. Com Ela, inaugurou a revolução da ternura; a Igreja, ao contemplar o Menino Jesus, é chamada a continuá-la. Pois também ela, como Maria, é mulher e mãe – a Igreja é mulher e mãe –, e encontra em Nossa Senhora os seus traços característicos. Vê-A imaculada e sente-se chamada a dizer «não» ao pecado e ao mundanismo. Vê-A fecunda e sente-se chamada a anunciar o Senhor, a gerá-Lo nas inúmeras vidas. Vê-A mãe e sente-se chamada a acolher cada homem como um filho.

Aproximando-se de Maria, a Igreja reencontra-se: encontra o seu centro, encontra a sua unidade. Ao contrário o diabo, inimigo da natureza humana, procura dividi-la, colocando em primeiro plano as diferenças, as ideologias, os pensamentos unilaterais e os partidos. Mas não compreenderemos a Igreja, se olharmos para ela a partir das estruturas, a partir dos programas e das tendências, das ideologias, da funcionalidade: entenderemos qualquer coisa, mas não o coração da Igreja. Porque a Igreja tem um coração de mãe. E nós, filhos, invocamos hoje a Mãe de Deus, que nos reúne como povo crente. Ó Mãe, gerai em nós a esperança, trazei-nos a unidade. Mulher da salvação, confiamo-Vos este ano, guardai-o no vosso coração. Nós Vos aclamamos: Santa Mãe de Deus. Todos juntos, de pé, aclamemos Nossa Senhora, a Santa Mãe de Deus: [repete com a assembleia] Santa Mãe de Deus, Santa Mãe de Deus, Santa Mãe de Deus!

Papa Francisco, Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, 1 de Janeiro, 2020

 

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Santa Maria, Mãe de Deus – 1 de Janeiro

Maria é o grande modelo de quem sabe escutar Deus, da pessoa fiel que foi capaz de captar o que Deus lhe pedia. É a cheia de graça, isto é, totalmente aberta a Deus, totalmente disponível para a missão que lhe é pedida. E por isso é bem-aventurada, feliz em plenitude.

Vasco P. Magalhães, sj

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