Quem começa a amar deve estar pronto para sofrer.
Santa Teresinha do Menino Jesus
AbrirEu quero ver a Deus e para isso é necessário morrer. Não morro, mas entro na vida.
Santa Teresa de Jesus
AbrirUma alma que discute com o seu eu, que se ocupa com as suas sensibilidades, que persegue um inútil pensamento, um qualquer desejo, esta alma dispersa as suas forças, e não está inteiramente ordenada a Deus; a sua lira não vibra em uníssono e o Mestre, quando a toca, não pode tirar dela harmonias divinas, pois há demasiado de humano e é uma dissonância.
Santa Isabel da Trindade
AbrirMuitas vezes, sem o sabermos, as graças que recebemos são devidas a uma alma escondida.
Santa Teresinha do Menino Jesus
AbrirO Papa João Paulo II manifestou em muitas ocasiões e de modos diversos um carinho especial pela Ordem Carmelita, trazendo consigo, inclusivamente, o escapulário de Nossa Senhora do Carmo. “Caminhos Carmelitas” associa-se com alegria e gratidão à Beatificação do “Papa sem medo”, citando um pequeno texto da sua autoria, referente ao escapulário.
Assim, pois, são duas as verdades evocadas no sinal do escapulário: por uma parte, a protecção contínua da Virgem Santíssima, não só ao longo do caminho da vida, mas também no momento da passagem para a plenitude da glória eterna; e por outra, a certeza de que a devoção a ela não pode limitar-se a orações e homenagens em sua honra em certas circunstâncias, mas que deve constituir um “hábito”, quer dizer, uma orientação permanente da conduta cristã, impregnada de oração e de vida interior, mediante a prática frequente dos sacramentos e a prática concreta das obras de misericórdia espirituais e corporais. Deste modo, o escapulário converte-se em sinal de “aliança” e de comunhão recíproca entre Maria e os fiéis, pois traduz de maneira concreta a entrega que na cruz Jesus fez de sua Mãe a João, e nele a todos nós, e a entrega do apóstolo predilecto e de nós a ela, constituída nossa Mãe espiritual.
João Paulo II
Abrir«Mas se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã é também a vossa fé. E resulta até que acabamos por ser falsas testemunhas de Deus, porque daríamos testemunho contra Deus afirmando que Ele ressuscitou a Cristo» (1 Cor 15, 14-15). Com estas palavras, São Paulo põe drasticamente em relevo a importância que a fé na ressurreição de Jesus Cristo tem para a mensagem cristã no seu conjunto: ela é o seu fundamento. A fé cristã fica de pé ou cai com a verdade do testemunho segundo o qual Cristo ressuscitou dos mortos.
(…) Somente se Jesus ressuscitou é que aconteceu algo de verdadeiramente novo, que muda o mundo e a situação do homem. Então Ele, Jesus, torna-Se o critério em que nos podemos fiar; porque, então, Deus manifestou-Se verdadeiramente.
(…) De facto, se na ressurreição de Jesus se tratasse apenas do milagre de um cadáver reanimado, em última análise isso não nos interessaria de forma alguma. Com efeito, não seria mais importante do que a reanimação, devida à habilidade dos médicos, de pessoas clinicamente mortas. Para o mundo enquanto tal e para a nossa existência, nada teria mudado.
(…) Os testemunhos neotestamentários não deixam qualquer dúvida sobre o facto de na «ressurreição do Filho do Homem», ter sucedido algo totalmente diverso. A ressurreição de Jesus foi a evasão para um género de vida totalmente novo, para uma vida já não sujeita à lei do morrer e do transformar-se, mas situada para além disso – uma vida que inaugurou uma nova dimensão de ser homem.
(…) Jesus não voltou a uma vida normal deste mundo, como sucedera com Lázaro e os outros mortos ressuscitados por Ele. Ele saiu para uma vida diversa, nova: saiu para a vastidão de Deus e é a partir dela que se manifesta aos seus.
Bento XVI
“Caminhos Carmelitas” faz votos de uma Santa e Feliz Páscoa para os seus Amigos e leitores e respectivas Famílias, e que a Ressurreição de Jesus a todos reanime e encha de Alegria.
Abrir14ª ESTAÇÃO: O corpo de Jesus é colocado no túmulo
A alma tem de esvaziar-se de tudo o que não é Deus para poder ir até Deus… Por amor de Cristo deve desejar entrar numa completa desnudez e pobreza relativamente a tudo (S. João da Cruz).
Senhor, o último passo é uma descida profunda, é entrar na obscuridade do túmulo. Ao chegar ao cimo eu esperava ver uma luz mais clara, receber os benéficos raios do sol. No entanto, ainda não é o tempo. Quero permanecer contigo, baixar também até à solidão tenebrosa do túmulo. Não tenho medo, pois creio que o teu amor é mais forte; sei que ressuscitarás e também me farás viver.
Abrir13ª Estação: Jesus é descido da cruz
Seguindo os teus caminho não poderás chegar aonde desejas, nem sequer através da mais alta contemplação, mas somente através de uma grande humildade e de uma total disponibilidade do coração (Santa Teresinha do Menino Jesus).
Senhor, eu sei que não tenho nada de grande, vistoso e importante para te oferecer. Não tenho nada, unicamente o meu coração. Depois deste longo caminho seguindo os teus passos na prova e na dor da cruz, somente desejo entregar-te o meu coração, o meu amor, a minha vida. Entrego-me ao teu abraço sabendo que me acolhes tal como sou.