Conduzidos por Maria para alcançar a íntima união com Deus

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Na minha condição de Irmão da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, desejo conduzir à terra do Carmelo todos os que, tal como eu, amam e prestam culto a Maria como sua querida Mãe, para que, da mão da Mãe e Esplendor do Carmelo, cheguem à mais íntima união com Deus, visto que esta união constituiu a finalidade da vida contemplativa no Carmelo: Introduzi-vos na terra do Carmelo para que comais os melhores dos seus frutos.

Beato Tito Brandsma

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Santa Maria Madalena de Pazzi. Indulgência plenária

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Por ocasião do 450º aniversário do nascimento de Santa Maria Madalena de Pazzi, a Penitenciaria Apostólica concede a todos os conventos e mosteiros carmelitas serem lugares onde se pode obter a Indulgência plenária durante todo o ano que vai desde o dia 2 de Abril de 2016 até ao dia 25 de Maio de 2017. Essa mesma indulgência é igualmente concedida a todas as igrejas e capelas dedicadas à Santa.

Em 2 de Abril, dia do nascimento de Santa Maria Madalena de Pazzi, que aconteceu em 1566, foi aberto solenemente o 450º Aniversário no mosteiro de Careggi (Florença) onde repousam os restos mortais desta Santa Carmelita.

Por ocasião dos 400 anos da morte da santa florentina, o Papa Bento XVI escreveu uma Mensagem ao Arcebispo de Florença Ennio Antonelli, datada de 29 de Abril de 2007. O seu conteúdo é ainda muito actual e oportuno neste ano em que se celebra 450 anos do nascimento de Santa Maria Madalena de Pazzi. Damos a conhecer aos nossos leitores um resumo do que o Papa então escreveu.

Tendo nascido em Florença a 2 de Abril de 1566 e baptizada na fonte do “bom São João” com o nome de Catarina, santa Maria Madalena “de’ Pazzi” desde a juventude mostrou uma particular sensibilidade em relação ao sobrenatural e sentiu-se atraída pelo diálogo íntimo com Deus. Como era costume para as jovens de família nobre, a sua educação foi confiada às Damas de Malta, em cujo mosteiro recebeu a primeira comunhão a 25 de Março de 1576 e alguns dias depois entregou-se para sempre ao Senhor com uma promessa de virgindade. Regressando em família, aprofundou o caminho da oração com a ajuda dos Padres Jesuítas, que frequentavam o palácio.

Habilmente, conseguia não se deixar condicionar pelas exigências mundanas de um ambiente que, mesmo sendo cristão, não lhe era suficiente no seu desejo de se tornar mais semelhante ao seu Esposo crucificado. Neste contexto amadureceu a decisão de deixar o mundo e de entrar no Carmelo de Santa Maria dos Anjos, no Bairro São Fernando, onde a 30 de Janeiro de 1583 recebeu o hábito do Carmelo e o nome de irmã Maria Madalena. Tendo adoecido gravemente em Março de 1584, pediu para poder emitir a profissão antes do tempo e, a 27 de Maio, festa da Trindade, levada em coro numa maca, pronunciou para sempre diante do Senhor os seus votos de castidade, pobreza e obediência.

A partir daquele momento teve início uma intensa estação mística da qual derivou para a Santa a fama de grande extática. São cinco os manuscritos nos quais as Carmelitas de Santa Maria dos Anjos escreveram as experiências extraordinárias da sua jovem irmã de hábito. Seguem-se “Os quarenta Dias” do Verão de 1584, “Os Diálogos” da primeira metade do ano seguinte. O ápice do conhecimento místico que Deus concedeu de si à irmã Maria Madalena encontra-se em “Revelationi e Intelligentie”, oito dias de maravilhosas êxtases que vão da vigília de Pentecostes à festa da Trindade do ano de 1585. Uma intensa experiência que, com apenas 19 anos de idade, a tornava capaz de abraçar todo o mistério da salvação, da encarnação do Verbo no sentido de Maria até à descida do Espírito Santo no Pentecostes. Seguiram-se cinco longos anos de purificação interior Maria Madalena de’ Pazzi fala deles no livro da “Probatione” nos quais o Verbo seu Esposo lhe subtraiu o sentimento da graça e a deixou como Daniel na fossa dos leões, entre muitas provações e grandes tentações. É neste contexto que se insere o seu fervoroso compromisso pela renovação da Igreja, depois de ter visto, no Verão de 1586, clarões de luz do alto que lhe mostraram o verdadeiro estado em que ela se encontrava na época pós-tridentina.

Como Catarina de Sena, sentiu-se “forçada” a escrever algumas cartas para solicitar, junto do Papa, dos Cardeais da Cúria, do seu Arcebispo e de outras personalidades eclesiásticas, um decidido compromisso pela “Renovação da Igreja”, como diz o título do manuscrito que as contém. Trata-se de doze cartas ditadas em êxtase, talvez nunca enviadas, mas que permanecem como testemunho da sua paixão pela Sponsa Verbi.

Com o Pentecostes de 1590 teve fim a dura provação. Isto permitiu-lhe dedicar-se com todas as energias ao serviço da comunidade e em particular à formação das noviças. A Irmã Maria Madalena teve o dom de viver a comunhão com Deus duma forma cada vez mais interiorizada, de modo a tornar-se uma referência para toda a comunidade, que ainda hoje continua a considerá-la como “mãe”. O amor purificado, que pulsava no seu coração, abria-lhe o desejo da plena conformidade com Cristo, seu Esposo, até partilhar com ele o “despojado partir” da cruz. Os últimos três anos da sua vida foram para ela um verdadeiro calvário de sofrimentos. A tuberculose começou a manifestar-se claramente:  a Irmã Maria Madalena vê-se obrigada a retirar-se lentamente da vida activa da comunidade para se imergir cada vez mais no “partir despojadamente por amor de Deus”. Encontrou-se oprimida por sofrimentos atrozes no físico e no espírito que duraram até à morte, que aconteceu a 25 de Maio de 1607. Faleceu por volta das três da tarde, enquanto uma alegria inusual invadia todo o mosteiro.

Não tinham transcorrido vinte anos da sua morte que já o Pontífice florentico Urbano VIII a proclamava beata. Depois foi o Papa Clemente IX que a inscreveu no Álbum dos Santos a 28 de Abril de 1669. O seu corpo permaneceu incorrupto e é meta de constantes peregrinações. O mosteiro no qual a Santa viveu hoje é sede do Seminário arquiepiscopal de Florença, que a venera como Padroeira, e a cela na qual faleceu tornou-se uma capela em cujo silêncio se sente ainda a sua presença.

Santa Maria Madalena de’ Pazzi permaneceu uma espiritual presença inspiradora para as Carmelitas de Antiga Observância. Nela elas vêem a “irmã” que percorreu inteiramente o caminho da união transformadora com Deus e que indica em Maria a “estrela” do caminho rumo à perfeição. Para todos esta grande Santa tem o dom de ser mestra de espiritualidade, particularmente para os sacerdotes, para com os quais sempre sentiu uma verdadeira paixão.

Desejo sentidamente que as presentes celebrações jubilares da sua morte contribuam para fazer conhecer cada vez mais esta luminosa figura, que a todos manifesta a dignidade e a beleza da vocação cristã. Como, enquanto ainda viva, agarrando-se aos sinos solicitava as suas irmãs com o grito:  “Vinde amar o Amor!”, a grande Mística de Florença, do seu Seminário, pelos mosteiros carmelitas que nela se inspiram, possa ainda hoje fazer ouvir a sua voz em toda a Igreja, difundindo o anúncio do amor de Deus por todas as criaturas humanas” (Bento XVI).

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1º de Maio: Dia da Mãe. Oração pelas Mães

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Senhor, Bom Deus, conhecemos e experimentamos o teu Coração de Misericórdia! Maria, a Mãe de Misericórdia, conduz-nos e ensina-nos a confiar no Teu Amor.

A ela, confiamos todas as Mães do mundo, aquelas que ainda caminham connosco na terra e aquelas que se encontram junto de Ti, na Pátria Eterna.

Nós te agradecemos pelas Mães que são sinal da Tua ternura e da Tua Misericórdia. Pedimos por todas as Mães que tentam dar Esperança aos seus filhos, mas que, muitas vezes, não o conseguem!

Santa Maria, Mãe de Misericórdia, roga por todas as Mães da terra. Amen.

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6º Domingo da Páscoa – Ano C

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 14, 23-29)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou. Fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco; mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde. Ouvistes o que Eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós.’ Se me tivésseis amor, havíeis de alegrar-vos por Eu ir para o Pai, pois o Pai é mais do que Eu. Digo-vo-lo agora, antes que aconteça, para crerdes quando isso acontecer».

O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome

O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse”. Esta é a promessa de Jesus. Mais do que falar do Espírito Santo, importa, desejá-lo, invocá-lo, esperá-lo em oração anelante e ardente e deixarmo-nos penetrar, reanimar e conduzir por ele.

São Paulo VI compôs esta bela oração que pode exprimir tudo o que acabámos de dizer: “Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa Palavra silenciosa, mas forte e inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da Santa Igreja.

Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus. Dai-me um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos! Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo o tédio, todo o cansaço, toda a desilusão, toda a ofensa! Um coração grande e forte, constante até ao sacrifício, quando este for necessário!

Ó Espírito Santo, dai-me um coração cuja felicidade seja palpitar com o coração de Cristo e cumprir humilde, fiel e firmemente a vontade do Pai”.

Palavra para o caminho

O Espírito de Deus é espírito de paz; mesmo quando cometemos os mais graves pecados, Ele faz-nos sentir uma dor tranquila, humilde e confiante, devido, precisamente, à Sua misericórdia. Ao invés, o espírito do mal excita, exaspera e faz-nos sentir, quando pecamos, uma espécie de cólera contra nós; e no entanto o nosso primeiro gesto de caridade deveria justamente ser para connosco próprios (São Pio de Pietrelcina).

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O Evangelho continua ainda hoje a ser escrito

O Evangelho é o livro da misericórdia de Deus, que havemos de ler e reler, porque tudo o que Jesus disse e fez é expressão da misericórdia do Pai. Nem tudo, porém, foi escrito; o Evangelho da misericórdia permanece um livro aberto, onde se há-de continuar a escrever os sinais dos discípulos de Cristo, gestos concretos de amor, que são o melhor testemunho da misericórdia. Todos somos chamados a tornar-nos escritores viventes do Evangelho, portadores da Boa Nova a cada homem e mulher de hoje. Podemos fazê-lo praticando as obras corporais e espirituais de misericórdia, que são o estilo de vida do cristão. Através destes gestos simples e vigorosos, mesmo se por vezes invisíveis, podemos visitar aqueles que passam necessidade, levando a ternura e a consolação de Deus (…).

O Evangelho da misericórdia, que se deve anunciar e escrever na vida, procura pessoas com o coração paciente e aberto, «bons samaritanos» que conhecem a compaixão e o silêncio perante o mistério do irmão e da irmã; pede servos generosos e alegres, que amam gratuitamente sem nada pretender em troca.

Papa Francisco

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Os 10 mandamentos da serenidade

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1º Hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver os problemas da minha vida todos de uma vez.

2º Hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros, sendo delicado nas minhas maneiras, sem criticar ninguém; não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim.

3º Hoje sentir-me-ei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste.

4º Hoje adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem todas aos meus desejos.

5º Hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma.

6º Hoje praticarei uma boa acção sem a contar a ninguém.

7º Hoje farei uma coisa de que não gosto e se for ofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguém o saiba.

8º Hoje farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E me guardarei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.

9º Hoje permanecerei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, mesmo se existisse só eu no mundo – ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.

10º Hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.

São João XXIII

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5º Domingo da Páscoa – Ano C

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 13, 31-35)

Quando Judas saiu do Cenáculo, Jesus disse aos seus discípulos: «Agora foi glorificado o Filho do Homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, Deus também o glorificará em Si mesmo e glorificá-l’O-á sem demorara.» «Filhinhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.»

Reflexão

Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros”. Que bela novidade! Aliás, o mandamento  de “amar o seu próximo como a si mesmo” encontra-se já no Livro do Levítico. Então, como compreender esta “novidade”? O próprio Jesus dá-nos a chave: “Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros”. Só olhando Jesus saberemos como Ele nos amou. Aqui, a medida não sou eu. Aqui, a medida é Jesus. Aqui, a medida é sem medida! Aqui, o amor não é interesseiro. Aqui, o amor é puro, radical, incondicional. Aqui, o amor é até ao fim, e obriga-nos a ter sempre como referência o Senhor Jesus e o seu modo de viver, dando a vida por amor, para sempre e para todos!A sua própria vida é uma prática desta palavra.

Amar como Jesus e em Jesus expressa-se diariamente pela morte ao egoísmo e à busca do poder dominador, para que sejamos servidores, especialmente dos mais humildes, a exemplo do Mestre que “não veio para ser servido, mas para servir” (Mc 10,45).

Este amor é tão fundamental para a comunidade dos discípulos de Jesus que deve tornar-se o seu sinal característico: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”. É o amor mútuo e concreto que deve distinguir os discípulos de Jesus. A primeira coisa que os discípulos experimentaram é que Jesus amou-os como amigos: ”Já não vos chamo de servos… mas chamo-vos de amigos”. Na Igreja temos que nos querer, simplesmente, como amigos e amigas. E, entre amigos, cuida-se da igualdade, da proximidade e do apoio mútuo. Ninguém está acima de ninguém. Nenhum amigo é senhor dos seus amigos.

Os Actos dos Apóstolos lembra-nos que foi em Antioquia que os discípulos receberam, pela primeira vez, o nome de cristãos. Receberam uma nova designação, da parte dos outros, porque a sua maneira de viver era marcadamente diferente das outras comunidades religiosas da cidade: era marcada pelo amor mútuo.

Palavra para o caminho

O amor que Ele nos teve e tem me espanta a mim mais e me desatina, sendo nós o que somos” (Santa Teresa de Jesus).

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Queres ser um deles? 

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A Igreja precisa de pessoas que saiam da apatia e do indiferentismo e trabalhem pelos irmãos necessitados. E, sobretudo, precisa de apóstolos que tornem Jesus Cristo conhecido e amado. Queres ser um deles?

Santo Henrique de Ossó

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Exame de consciência

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Exame de consciência é aprender com tudo o que acontece, é tirar lições de vida. (…) Fazer um exame de consciência, mais que diário, várias vezes ao dia. No fim de um acontecimento, no fim de uma conversa, perguntar: “O que é que isto me ensina, o que é que eu aprendi com esta situação?” Não é só ver no que é que falhámos, mas, melhor do que isso, ver em que é que acertámos! O que é que se pode desenvolver? É esta a grande pedagogia do Evangelho, alimentada pela pedagogia do perdão, de um Deus que acha sempre que se pode recomeçar, mesmo falhando.

Vasco P. Magalhães, sj

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