Rezar a Maria e com Maria no mês de Maio – 2

Santa Maria, Mãe de Deus

Santa Maria, Mãe de Deus, conservai em mim um coração de criança, puro e límpido como a água da fonte. Dai-me um coração simples, que não se incline a saborear as próprias tristezas. Um coração magnânimo no doar-se, dócil à compaixão, um coração fiel e generoso que não esqueça nenhum bem, nem guarde rancor de nenhum mal. Criai em mim um coração doce e humilde, que ame sem exigir ser correspondido, contente em esconder-se noutros corações, sacrificando-se diante do Vosso Divino Filho. Um coração grande e indomável, que nenhuma ingratidão possa fechar e nenhuma indiferença possa cansar. Um coração atormentado pela glória de Cristo, ferido pelo Seu amor, com uma ferida que não possa ser cicatrizada senão no Céu. Amen.

Abrir

Rezar a Maria e com Maria no mês de Maio – 1

Salve, Mãe do Senhor, Rainha do Rosário de Fátima

Salve, Mãe do Senhor, / Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima! / Bendita entre todas as mulheres, / és a imagem da Igreja vestida da luz pascal, / és a honra do nosso povo, / és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai, / Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho, / Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo, / ensina-nos, neste vale de alegrias e dores, / as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector. / No teu Imaculado Coração, / sê o refúgio dos pecadores e o caminho que conduz até Deus.

Unido(a) aos meus irmãos, / na Fé, na Esperança e no Amor, / a ti me entrego. / Unido(a) aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro, / ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido(a) na Luz que das tuas mãos nos vem, / darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos. Ámen.

Abrir

3º Domingo da Páscoa – Ano A

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 24, 13-35)

Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém; e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer. Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos. E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!» Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia. Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.» Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?» E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito. Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles. E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»

Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros, que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!» E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.

Mensagem

Lucas escreve por volta do ano 85 para as comunidades cristãs da Grécia e da Ásia Menor que viviam numa situação difícil. Ele escreve para estas comunidades, para que recebam uma orientação segura no meio das dificuldades e para que encontrem força e luz na sua vida vivida a partir da fé em Jesus. O evangelista Lucas, mediante a história tão bela de Jesus com os discípulos de Emaús, pretende ajudar as comunidades. Na realidade, os que caminhavam pelo caminho de Emaús eram as comunidades (e somos todos nós). Quanto a isto, as palavras do Papa Francisco que se seguem são muito expressivas. “A estrada de Emaús tornou-se símbolo do nosso caminho de fé: as Escrituras e a Eucaristia são os elementos indispensáveis para o encontro com o Senhor. Também nós com frequência chegamos à Missa dominical com as nossas preocupações, dificuldades e desilusões… A vida às vezes fere-nos e voltamos tristes para a nossa «Emaús», voltando as costas ao desígnio de Deus. Afastamo-nos de Deus. Mas a Liturgia da Palavra acolhe-nos: Jesus explica-nos as Escrituras e reacende nos nossos corações o calor da fé e da esperança, e na Comunhão, dá-nos a força. Palavra de Deus, Eucaristia. Ler um trecho do Evangelho todos os dias. Recordai: ler todos os dias um trecho do Evangelho, e aos domingos receber a Comunhão, receber Jesus. Aconteceu assim com os discípulos de Emaús: acolheram a Palavra; partilharam a fracção do pão e de tristes e derrotados que se sentiam, tornaram-se alegres. Queridos irmãos e irmãs, a Palavra de Deus e a Eucaristia enchem-nos de alegria sempre. Recordai! Quando vos sentis tristes, tomai a Palavra de Deus. Quando vos sentis desanimados, tomai a Palavra de Deus e ide à Missa do domingo e comungai, participai do mistério de Jesus. Palavra de Deus, Eucaristia: enchem-nos de alegria”.

Palavra para o caminho

Os discípulos retomam o caminho, regressando a Jerusalém, para anunciar aos irmãos que Jesus está vivo. Voltam à cidade onde continuam presentes as mesmas forças de morte que executaram o Mestre numa cruz. Mas vão transformados: caminho, em vez de acomodação, comunidade, em vez de individualismo, coragem, em vez de medo! Retorno, em vez de fuga! Fé, em vez de descrença! Esperança, em vez de desespero! Consciência crítica, em vez de fatalismo frente ao poder! Liberdade, em vez de opressão! Numa palavra: vida, em vez de morte! Em vez da má noticia da morte de Jesus, a Boa Notícia da sua Ressurreição!

Abrir

A santidade de Francisco e de Jacinta desafia a Igreja à conversão

Nos dois milénios de história da Igreja, Francisco e Jacinta Marto são as primeiras crianças não martirizadas a serem declaradas modelo de santidade, depois de reconhecida a maturidade da sua fé e vida cristã. Realiza-se assim o Evangelho que oferece o Reino aos que são como as crianças na simplicidade, confiança e esperança próprias da infância. O reconhecimento da vida santa destas «duas candeias que Deus acendeu para alumiar a humanidade nas suas horas sombrias e inquietas» é um precioso bem para a Igreja. Eis o essencial que temos a aprender de Francisco e de Jacinta: cada um de nós é chamado a deixar-se converter à imagem da criança que se confia plenamente ao amor com que o Pai sustém a nossa vida. A confiança total e disponível com que os Pastorinhos responderam ao convite da Senhora do Rosário – «Quereis oferecer-vos a Deus?», «Sim, queremos!» – deve ser o motor da vida de todo o cristão.

Como ensina o Concílio Vaticano II, «a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação». Comovente, a este propósito, é a consciência profunda dos Pastorinhos da gravidade do pecado e das suas consequências, bem como o seu compromisso simples e generoso em favor da reconciliação dos pecadores e da paz no mundo.

É neste sentido – de contínuo apelo à conversão da Igreja – que somos convidados a olhar para o exemplo de vida destas crianças, cientes da semente de fé, esperança e amor que elas semeiam na história humana: o seu exemplo de vida «irradiou e multiplicou-se em grupos sem conta por toda a superfície da terra (…) que se votaram à causa da solidariedade fraterna».Testemunhas da misericórdia de Deus, Francisco e Jacinta continuam a levedar a história com a força da caridade que transforma os corações.

Excerto da Nota da Conferência Episcopal Portuguesa, “Com Francisco e Jacinta Marto, chamados a sermos santos na caridade”, (27 de Abril de 2017.

Para ter acesso a toda a “Nota” da CEP consulte www.ordem-do-carmo.pt

Abrir

Evangelho e mundanidade

Há uma oposição radical entre Deus e o mundo; e esta contradição manifesta-se também na vida religiosa e nos conventos. Quem ama a justiça, deve preparar-se para viver perseguido e desprezado.

Beato Tito Brandsma

Abrir

Eu estarei convosco

A nossa existência é uma peregrinação, temos uma alma migrante. Somos um povo de caminhantes, tendo Jesus por companheiro de viagem: «Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos». Assim quis Ele assegurar-nos de que não Se limita a esperar-nos lá no fim da nossa viagem, mas já nos acompanha em cada um dos nossos dias. Não haverá dia algum da nossa vida em que deixaremos de ser objeto da sua solicitude. E Deus cuidará de todas as nossas necessidades; não nos abandonará nos dias tenebrosos da provação. De facto, a esperança cristã não encontra a sua raiz na sedução radiosa do futuro, mas na certeza daquilo que Deus nos prometeu e realizou em Jesus Cristo. Se Ele nos garantiu que nunca nos abandonará, se o início da nossa vocação está naquele «segue-Me» dito por Jesus e que nos garante que Ele vai sempre à nossa frente, então que havemos nós de temer? Com esta promessa, o cristão pode empreender qualquer caminho, inclusive atravessando porções do mundo ferido: mesmo em situações dramáticas, o cristão encontra-se entre aqueles que lá continuam a esperar. Como diz o Salmo 23, «ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Vós, Senhor, estais comigo». Onde reina a escuridão é que é preciso manter acesa uma luz. Ao longo do caminho, a promessa de Jesus – «Eu estarei convosco» – faz-nos permanecer de pé com esperança, confiando que o bom Deus já está em ação para realizar aquilo que humanamente parece impossível. Não há qualquer porção do mundo que escape à vitória de Cristo ressuscitado, à vitória do amor.

Papa Francisco, Resumo da Audiência Geral de 26 de Abril de 2017

Abrir

2º Domingo da Páscoa – Ano A

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 20, 19-31)

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão na seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.

Mensagem

Aterrados pela execução Jesus, os discípulos refugiam-se numa casa conhecida «com as portas bem fechadas». De novo estão reunidos, mas já não está com eles Jesus. Na comunidade há um vazio que ninguém pode encher. Falta-lhes Jesus. A quem seguirão agora? Que poderão fazer sem Ele? É uma comunidade sem missão e sem horizonte, encerrada em si mesma, sem capacidade de acolhimento. Já ninguém pensa em sair pelos caminhos a anunciar o reino de Deus e a curar a vida.

Os discípulos estão cheios de «medo dos judeus». É uma comunidade paralisada pelo medo, em atitude defensiva. Só vêm hostilidade e rejeição por toda parte. Com medo não é possível amar o mundo como o amava Jesus nem infundir a ninguém alento e esperança.

De repente, Jesus ressuscitado toma a iniciativa: «Entra na casa e coloca-se no meio deles». A pequena comunidade começa a transformar-se. Do medo passam à paz que lhes infunde Jesus. Da obscuridade da noite passam à alegria de voltar a vê-Lo cheio de vida. Das portas fechadas vão passar rapidamente a anunciar por todas as partes a Boa Nova de Jesus. Jesus fala-lhes pondo naqueles pobres homens toda a Sua confiança: «Como o Pai Me enviou, assim também Eu vos envio».

Jesus conhece a fragilidade dos Seus discípulos. Muitas vezes criticou a sua fé pequena e vacilante. Necessitam da força do Seu Espírito para cumprir a Sua missão. Por isso faz com eles um gesto especial. Exala o Seu alento sobre eles e diz-lhes: «Recebei o Espírito Santo».

Só Jesus salvará a Sua Igreja. Só Ele nos libertará dos medos que nos paralisam, quebrará, abrirá tantas portas que temos fechado ao longo dos séculos, estabelecerá tantos caminhos que nos têm desviado d’Ele.

O que se nos pede é reavivar muito mais em toda a Igreja, a confiança em Jesus ressuscitado, mobilizar-nos para O colocar sem medo no centro das nossas paróquias e comunidades, e concentrar todas as nossas forças em escutar bem o que o Seu Espírito diz hoje aos Seus seguidores.

2º Domingo da Páscoa: Domingo da misericórdia

“… o meu amado predecessor João Paulo II quis intitular este domingo, o segundo de Páscoa, à Divina Misericórdia, e indicou a todos Cristo ressuscitado como nascente de confiança e de esperança, acolhendo a mensagem espiritual transmitida pelo Senhor a Santa Faustina Kowalska, sintetizada na invocação: Jesus, em Ti confio!” (Bento XVI).

Oração do jubileu da misericórdia

Senhor Jesus Cristo, Vós que nos ensinastes a ser misericordiosos como o Pai celeste, e nos dissestes que quem Vos vê, o vê a Ele, mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos! O Vosso olhar de amor libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro; a adúltera e Madalena de colocarem a felicidade nas coisas criadas; fez chorar Pedro depois da traição, e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido. Fazei que cada um de nós escute, como nos fossem dirigidas, as palavras que dissestes à samaritana: «Se tu conhecesses o dom de Deus!»

Vós sois o rosto visível do Pai invisível, do Deus que manifesta a sua omnipotência sobretudo com o perdão e a misericórdia: fazei que a Igreja seja no mundo o vosso rosto visível, seu Senhor, ressuscitado e glorificado.

Vós quisestes que os Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza para sentirem como justa a compaixão pelos que estão na ignorância e no erro: fazei com que todos os que se aproximem de cada um dos vossos ministros se sintam acolhidos, amados e perdoados por Deus.

Enviai o Vosso Espírito e consagrai-nos a todos com a sua unção para que o Jubileu da Misericórdia seja um ano de graça do Senhor e a vossa Igreja possa, com renovado entusiasmo, levar a alegre mensagem aos pobres, proclamar a libertação aos cativos e oprimidos e restaurar a vista aos cegos.

Nós Vo-lo pedimos por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia, a Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Ámen.

Abrir

As chagas de Jesus

Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados» (1 Ped 2, 24; cf. Is 53, 5).

Papa Francisco

Abrir

Cristo ressuscitou dos mortos

Cristo ressuscitou dos mortos! Nestes dias de Páscoa que estamos celebrando na liturgia, ouçamos o apóstolo Paulo que nos apresenta a ressurreição de Jesus como fundamento da nossa fé e esperança. Na sua primeira Carta aos Coríntios, sintetiza o anúncio da fé assim: Jesus morreu por nossos pecados, foi sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou e apareceu a Pedro e aos doze. Isso quer dizer que a fé não nasce de uma ideologia ou de uma reflexão, mas de um acontecimento que foi testemunhado pelos primeiros discípulos de Jesus. A fé nasce da manhã de Páscoa, com o sepulcro vazio: a morte não teve a última palavra. Por isso Paulo faz um elenco das pessoas a quem Jesus ressuscitado apareceu, tendo sido ele também uma destas testemunhas, quando o Senhor se lhe manifestou no caminho de Damasco. A experiência cristã, portanto, é perceber que é Deus que vem ao nosso encontro: Ele não nos deixa sozinhos nos sepulcros dos nossos pecados, incertezas e fraquezas, mas se faz para sempre presente ao nosso lado, através de Cristo ressuscitado.

Papa Francisco, Resumo da Audiência Geral de 19 de Abril de 2017

Abrir