Transformação

Cristo quer consumir a nossa vida, cheia de vícios, para a transformar na sua, cheia de graça e de glória, preparada para nós, desde que renunciemos a nós mesmos.

Santa Isabel da Trindade

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A espiritualidade carmelita

A Regra dos “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo” traça as linhas fundamentais da vida carmelita no serviço de Jesus Cristo segundo o espírito da Ordem: meditar dia e noite na lei do Senhor, no silêncio e na solidão, para que a Palavra de Deus abunde no coração e na boca de quem a professa; praticar assiduamente a oração, especialmente com vigílias e salmos; revestir-se das armas espirituais (“armadura de Deus” ) (o cíngulo da castidade, pensamentos santos, a couraça da justiça para se poder amar o Senhor sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, o escudo da fé, o elmo da salvação para esperar a salvação do único Salvador, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, na qual tudo deve ser feito); viver em comunhão fraterna, expressa na celebração diária da Eucaristia, na reunião com os irmãos em forma de capítulo e na comunhão de bens; correcção fraterna e caritativa das faltas; austeridade de vida por meio do trabalho e da mortificação, fundada na fé, na esperança e no amor; conformidade da própria vontade com a vontade de Deus procurada na fé, com o diálogo e com o serviço do Prior aos irmãos.

Próprios da espiritualidade do Carmelo são também o carácter eliano que os Carmelitas desenvolveram ao viver no Monte Carmelo, lugar dos grandes feitos do grande profeta Elias, e a familiaridade de vida espiritual com Maria, da qual são sinais eloquentes o título de “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria “ e a primeira igreja construída no Monte Carmelo e a ela dedicada.

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A necessidade do equilíbrio

No último capítulo da nossa Regra Alberto dá este conselho: “Isto vos escrevemos brevemente para vos dar uma fórmula de vida, segundo a qual deveis viver. Se alguém fizer mais, o próprio Senhor, quando voltar, o recompensará. Fazei, porém, uso do discernimento, que é guia das virtudes”. A este discernimento chamamo-lo actualmente de sentido comum.

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Em obséquio de Jesus Cristo

Quando Alberto, Bispo de Jerusalém e Patriarca da Terra Santa, escreveu a “Fórmula de Vida” (Regra) para os primeiros eremitas do Monte Carmelo teve em mente o maior acontecimento da história: o nascimento de Jesus, Deus Encarnado no meio do seu povo. Alberto fez deste acontecimento da fé o valor central da Regra do Carmelo: “Cada um deve viver em obséquio de Jesus Cristo e servi-lo fielmente…”.

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A beleza da criação

O nosso nome deriva do nome de um lugar da Terra Santa: Monte Carmelo. Na nossa tradição olhamos para Maria chamando-a “Beleza do Carmelo”, “Flor do Carmelo”, “Estrela do Mar”, etc. Os símbolos da nossa espiritualidade são frequentemente tomados da natureza: deserto, montanha, fogo, água, chama, flores.

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Importância da oração

Carmelo e oração são sinónimos para muitos membros da Igreja actual. Como Carmelitas temos algo a dizer ao nosso mundo e podê-mo-lo fazer com a oração. A Regra diz: “Permaneça cada um na sua cela ou junto dela, meditando dia e noite na lei do Senhor e velando em oração”.

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A dignidade da pessoa humana

O Novo Testamento fala deste valor: “Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Cor 3, 16). O respeito pela pessoa humana é um dos valores mais fortes que Jesus expressa no Evangelho.

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O primado do amor

Quando um dos escribas pergunta a Jesus qual é o primeiro mandamento, Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus… e ao próximo como a ti mesmo” (Mt, 22, 37-39). Para ser discípulo de Jesus o AMOR deve ter o primeiro lugar na nossa vida.

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