Rezar em comunhão com os santos

Quando rezamos, nunca o fazemos sozinhos: mesmo que não pensemos nisso, estamos imersos num rio majestoso de invocações que nos precede e continua depois de nós. As orações, as boas, difundem-se e propagam-se continuamente, com ou sem mensagens nas “redes sociais”: das enfermarias dos hospitais, dos momentos de encontro festivo, assim como daqueles em que se sofre em silêncio. Na Igreja não há luto que permaneça solitário, não há lágrimas que sejam derramadas no esquecimento, porque tudo respira e participa de uma graça comum.

Os santos ainda estão aqui, não muito longe de nós, e as suas representações nas igrejas evocam aquela “nuvem de testemunhas” que sempre nos circunda. Os santos lembram-nos que mesmo nas nossas vidas, embora frágeis e marcadas pelo pecado, a santidade pode florescer. Em Cristo existe uma misteriosa solidariedade entre aqueles que passaram para a outra vida e nós, peregrinos nesta: os nossos queridos defuntos, do céu, continuam a cuidar de nós. Eles rezam por nós e nós rezamos com eles. E nós rezamos por eles, e rezamos com eles.

Rezar pelos outros é a primeira maneira de amá-los, e isso impulsiona-nos à proximidade concreta. A primeira maneira de enfrentar um momento de angústia é pedir aos nossos irmãos e aos santos sobretudo, que rezem por nós. Sabemos que aqui na terra existem pessoas santas, os “santos da porta ao lado”, aqueles que convivem connosco na vida, que trabalham connosco e levam uma vida de santidade. (Papa Francisco, Resumo da Audiência Geral, 7 de Abril, 2021).

Catequese completa

http://www.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2021/documents/papa-francesco_20210407_udienza-generale.html