A espiritualidade carmelita

A Regra dos “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo” traça as linhas fundamentais da vida carmelita no serviço de Jesus Cristo segundo o espírito da Ordem: meditar dia e noite na lei do Senhor, no silêncio e na solidão, para que a Palavra de Deus abunde no coração e na boca de quem a professa; praticar assiduamente a oração, especialmente com vigílias e salmos; revestir-se das armas espirituais (“armadura de Deus” ) (o cíngulo da castidade, pensamentos santos, a couraça da justiça para se poder amar o Senhor sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, o escudo da fé, o elmo da salvação para esperar a salvação do único Salvador, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, na qual tudo deve ser feito); viver em comunhão fraterna, expressa na celebração diária da Eucaristia, na reunião com os irmãos em forma de capítulo e na comunhão de bens; correcção fraterna e caritativa das faltas; austeridade de vida por meio do trabalho e da mortificação, fundada na fé, na esperança e no amor; conformidade da própria vontade com a vontade de Deus procurada na fé, com o diálogo e com o serviço do Prior aos irmãos.

Próprios da espiritualidade do Carmelo são também o carácter eliano que os Carmelitas desenvolveram ao viver no Monte Carmelo, lugar dos grandes feitos do grande profeta Elias, e a familiaridade de vida espiritual com Maria, da qual são sinais eloquentes o título de “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria “ e a primeira igreja construída no Monte Carmelo e a ela dedicada.

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